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I SÉRIE — NÚMERO 20

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O Sr. Nuno Sá (PS): — … e desse milhão de portugueses sem emprego apenas 300 000 têm subsídio de

desemprego.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Com o Governo do PSD/CDS o desemprego de longa duração aumentou 25%. São 460 000

desempregados de longa duração, 300 000 desencorajados, que, no futuro, não têm nenhuma perspetiva de

encontrar emprego e que, neste momento, não têm qualquer apoio social. Estão completamente abandonados

à sua sorte.

Nestas circunstâncias, o que o Partido Socialista propõe é, precisamente, perante esta chaga social e para

combater a chaga social do desemprego que VV. Ex.as

criaram, que se prolongue o subsídio social de

desemprego em seis meses. É um pouco para quem nada tem!

O desafio que deixamos é que o PSD, o CDS e o Governo aceitem ajudar quem nada tem, minorem o

sofrimento dos portugueses e, em particular dos portugueses que estão a sofrer com a chaga social do

desemprego, e aceitem esta proposta do PS.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Ainda a propósito deste artigo, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado do Emprego.

O Sr. Secretário de Estado do Emprego: — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O Partido Socialista

há alturas em que reconhece o INE enquanto instituto de estatística nacional e oficial e há alturas em que, de

alguma forma, não o reconhece.

Portanto, é importante que haja alguma coerência e honestidade intelectual nesta matéria.

Gostaria de realçar o seguinte: o caminho que o País tem percorrido, desde o primeiro trimestre de 2013

até à atualidade, é um caminho não só de redução do desemprego em geral, dos jovens ou dos

desempregados de longa duração, mas é, fundamentalmente, de criação de emprego.

Portanto, são cerca de mais 210 000 pessoas empregadas, a população empregada aumentou entre o

primeiro trimestre de 2013 e o terceiro trimestre de 2014.

Foram seis trimestres consecutivos de criação de emprego e de diminuição do desemprego, mas não só de

aumento de emprego, também de melhor emprego, visto que aumentou a população empregada a tempo

completo e diminuiu a população empregada a tempo parcial.

É isto que o Partido Socialista e a oposição, porventura, não querem ver. É a realidade de um País que

está no caminho certo, que não pode voltar para trás e os portuguese sabem exatamente que não podem

voltar para trás por esperança em relação ao futuro.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Secretário de Estado do Emprego: — Temos a noção de que o desemprego está ainda num nível

elevado, mas temos a convicção de que o caminho que temos vindo a percorrer é exatamente aquele que

pretendemos, desejavelmente com mais intensidade.

No primeiro trimestre de 2013, a taxa de desemprego estava em 17,5%; passou de 17,5% para 16%;

passou de 16% para 15%; passou de 15% para 14% e no terceiro trimestre de 2014 estava em 13,1%.

Aquilo de que nós, portugueses, nos devemos orgulhar é que, efetivamente, Portugal lidera, neste

momento, em termos europeus, juntamente com Espanha, a descida do desemprego a nível da Europa e esse

é um mérito do Governo relativamente às reformas que concretizou, relativamente à eficiência das políticas

públicas que concretizou, mas é, fundamentalmente, um mérito dos empresários portugueses, do seu

empreendedorismo,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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