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21 DE NOVEMBRO DE 2014

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… é um mérito das instituições da economia social, é um mérito de todas as entidades empregadoras que,

efetivamente, fizeram com que Portugal progredisse nestes seis trimestres, após a correção de desequilíbrios

estruturais em que os senhores deixaram o País à beira do colapso e da bancarrota.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Procurámos fazer este progresso com equidade social e isso está amplamente reconhecido. Foi este

Governo que diminuiu o prazo de garantia para acesso ao subsídio de desemprego e foi este Governo que

restaurou a proteção e a majoração aos casais desempregados, que os senhores tinham congelado. É algo de

que nos orgulhamos, é a matriz social do que concretizámos e onde chegámos.

Aplausos do PSD.

Hoje, temos a noção de que é por aqui que queremos prosseguir, mas não pretendemos a inatividade;

pretendemos a atividade e, por isso, pretendemos ajudar os portugueses na transição entre o desemprego e o

emprego, conscientes de que esse é o elevado nível.

Muitas vezes tem-se falado naquelas pessoas, nos portugueses, que, estando disponíveis para o trabalho,

não procuram trabalho e estão na inatividade. É exatamente para esses e para os desempregados que as

políticas públicas se têm desenvolvido, para que, naturalmente, o desemprego continue a diminuir e para que

Portugal continue a ter mais emprego.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma nova intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Sá.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Secretário de Estado, como é possível dizer o que disse

quando a taxa de emprego, em Portugal, com o seu Governo, recuou mais de uma década!? A taxa de

emprego em Portugal — vou repetir — recuou mais de uma década! É o INE quem o diz, Sr. Secretário de

Estado!

Protestos do PSD e do CDS-PP.

O Partido Socialista reconhece o INE, que nos diz que, com o seu Governo, emigraram mais de 350 000

portugueses…

A Sr.ª Isabel Santos (PS): — Exatamente!

O Sr. Nuno Sá (PS): — … — é o INE quem o diz! — mas também reconhece o IEFP, o Instituto de

Emprego e Formação Profissional, que diz que, em 2011, existiam 25 000 desempregados em programas

ocupacionais e, com o seu Governo, com a sua particular responsabilidade, temos, hoje, 160 000 portugueses

ocupados em programas públicos, como os que querem fazer para despedir mais 700 trabalhadores na

segurança social.

Aplausos do PS.

Vozes do PSD: — Isso é falso!

O Sr. Nuno Sá (PS): — Esta é que é a verdade dos números, do discurso artificial da redução do

desemprego, que não corresponde à criação de emprego por parte da economia real.

Aplausos do PS.

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