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18 DE DEZEMBRO DE 2014

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Aliás, desde 2009, está instalada numa das alas uma comunidade da família missionária internacional

Donum Dei do grupo das Trabalhadoras da Imaculada, pertencente à Ordem Carmelita, e, em 2010, abriu-se,

inclusivamente, uma hospedaria e um restaurante.

O Mosteiro de Tibães, todos sabemos, tem uma longa história, que remonta, em registos, ao ano de 1077.

Desde a outorga da Carta de Couto, em 1110, até aos nossos dias, passou por muitas vicissitudes e o

convento, aliás, foi casa-mãe da congregação beneditina, beneficiou também de múltiplas intervenções, desde

logo a marcação arquitetónica da estrutura atual, entre 1628 e 1750, e sobreviveu à extinção das ordens

religiosas, à alienação de parte do Mosteiro e, ainda, ao incêndio do claustro do refeitório, até à classificação,

em 1944, como imóvel de interesse público.

A compra, pelo Estado, da parte privada do Mosteiro, em 1986, permitiu que fosse integrado como parte

orgânica do então IPPAR (Instituto Português do Património Arquitetónico), facto que, indiscutivelmente,

alterou as garantias de preservação daquele monumento.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. António Braga (PS): — Ora, é no contexto desta recuperação por fases — que se inicia em 1995,

sendo continuada em 1997, em 1999, com a recuperação de todas as coberturas do Mosteiro, e, em 2000,

ainda com o coristado, que veio a permitir instalar os serviços atuais de funcionamento dependentes da

direção regional — que os próprios serviços há dois anos elaboraram uma proposta fundamentada para que

seja elevada a sua classificação de imóvel de interesse público a monumento nacional. E se o processo é

complexo no preenchimento das condições para o efeito — Srs. Deputados, nomeadamente do PSD e do

CDS, onde se encontra um vereador da Câmara Municipal de Braga —, deve-se ao facto de a classificação

pretendida pelos serviços, e bem, englobar toda a cerca, mais ou menos 40 ha de terreno envolvente,

acrescentando, assim, mais garantias para o futuro na preservação das excelentes condições para manter

intocado o atual enquadramento do Mosteiro.

Naturalmente, Sr. Presidente, e termino, que o PS votará favoravelmente esta iniciativa legislativa,…

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Oh! Quem diria!

O Sr. António Braga (PS): — … independentemente de se afastar de forma clara das motivações políticas

desta ficção.

Já a iniciativa do Partido Ecologista «Os Verdes», Sr. Presidente, nos merece voto favorável sem reparos,

porquanto são insuspeitos de qualquer outra leitura que não seja esta oportunidade de formalizar uma posição

parlamentar, dado se dispensarem à prova de responsabilidades governativas, pelo menos até agora.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Altino Bessa.

O Sr. Altino Bessa (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Efetivamente, hoje, o CDS e o

PSD apresentam aqui um projeto de resolução para a classificação do Mosteiro de Tibães como monumento

nacional. Também quis o Partido Ecologista «Os Verdes» associar-se a esta iniciativa, apresentando

igualmente um projeto de resolução.

Já muito foi dito da importância histórica e patrimonial que este Mosteiro tem, não só para Braga, mas

também para todo o País. É um Mosteiro que remonta, como também já foi dito, a ainda antes da fundação do

próprio reino de Portugal.

É um Mosteiro que tem sofrido, ao longo dos séculos, variadíssimas alterações, mas é um Mosteiro que

também, fruto do que foi um grande incêndio em 1864, ficou praticamente abandonado durante quase 100

anos. Mas também é verdade que o Governo português, em 1986, adquiriu este edifício e iniciou a sua

recuperação.

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