O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

26 DE MARÇO DE 2015

33

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Deputada Mónica Ferro, quero saudá-la pela sua

declaração política, começando por reconhecer que começou a primavera e abriu a caça ao voto,…

A Sr.ª Mónica Ferro (PSD): — Ah!

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — … que a campanha eleitoral está, hoje, pujante nas declarações políticas

da maioria, pois Portugal está muito melhor pela voz do CDS e Portugal está francamente melhor pela voz do

PSD.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Muito bem!

Protestos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Sr.ª Deputada, este Portugal melhor pode ser um excelente slogan de um

grande cartaz numa rotunda, não tem é qualquer correspondência com a realidade da vida das pessoas.

Quando nos diz que, para o PSD, as pessoas estão em primeiro lugar (aliás, até gostava de reconhecer

esta sintonia entre o PSD e o CDS, pelo menos há uma sintonia no discurso mas não se sabe se ela continua

até ao fim ou se é apenas parte da campanha eleitoral), quero deixar-lhe questões objetivas.

Quero que pergunte às pessoas que estão nos serviços de urgência dos nossos hospitais se, de facto,

Portugal está melhor depois das políticas deste Governo.

Quero que pergunte aos alunos e alunas, aos pais e aos professores das escolas, depois da pior abertura

do ano escolar no nosso País, como foi reconhecido, se Portugal está melhor.

Quero que pergunte a mais de metade dos desempregados e desempregadas em Portugal, que não têm

qualquer apoio ou prestação social, se Portugal está melhor.

Sr.ª Deputada, reconheça que é um slogan para uma rotunda mas não é a realidade da vida de cada um e

cada uma das portuguesas que trabalham e vivem do seu trabalho.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Falou-se em factos!

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Trouxe-nos aqui as questões de género e da natalidade, falou da

introdução das questões da natalidade na narrativa política e eu gostaria de lhe perguntar se, para além da

narrativa, o PSD está, de facto, apostado em encarar este grave problema. É que natalidade tem muito a ver

com condições de trabalho, não é, Sr.ª Deputada? E tem a ver com a precariedade de trabalhadores e,

sobretudo, de trabalhadoras.

A Sr.ª Deputada conhece tão bem como eu situações de abuso, de violência, de exploração de mulheres

grávidas ou que acabaram de ter as suas crianças. E dado que trouxe, aqui, essa questão no plano da

narrativa, devolvo-lhe a pergunta no plano da realidade: será que o PSD está mesmo apostado em fazer

alguma coisa de concreto para mudar a vida destas pessoas, Sr.ª Deputada?

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — A próxima pergunta cabe ao Sr. Deputado Filipe Lobo d’Ávila, do CDS-PP.

O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, queria começar por cumprimentar a Sr.ª Deputada

Mónica Ferro, agradecer o tema que aqui traz e felicitá-la por isso.

Sr.ª Deputada, quero dizer-lhe que, de facto, Portugal está melhor.

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Pior era impossível!

O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — Basta relembrar o debate que se travava nesta Câmara há um

ano, em que muitos partidos da oposição falavam em espiral recessiva, em desemprego galopante, para

percebermos que o debate, hoje, um ano depois, é um debate completamente diferente.

Páginas Relacionadas
Página 0031:
26 DE MARÇO DE 2015 31 Aplausos do BE. A Sr.ª Presidente: — Srs. Depu
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 65 32 A Sr.ª Mónica Ferro (PSD): — Continuamo
Pág.Página 32
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 65 34 Um ano depois, o que pretendemos saber é se o
Pág.Página 34
Página 0035:
26 DE MARÇO DE 2015 35 O Bloco tem iniciativas, nós bem sabemos! E é claro que, no
Pág.Página 35
Página 0037:
26 DE MARÇO DE 2015 37 A Sr.ª Mónica Ferro (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 65 38 números da exclusão social, não podíamos lamen
Pág.Página 38