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I SÉRIE — NÚMERO 66

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O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — Que vocês não têm culpa já nós sabemos!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Já percebemos que a consciência pesada, aqui, vai desde o PS ao

PSD e CDS!

Protestos do PSD e do CDS-PP.

É curioso ouvir, nesta matéria, a intervenção do CDS a utilizarem a terminologia «cofres cheios»… Bem,

quem diz que há cofres cheios é o Dr. Paulo Portas, é a Dr.ª Maria Luís Albuquerque, é o Primeiro-Ministro!…

Afinal, é só propaganda. Pois é! Nós bem tínhamos dito!

Porém, no nosso projeto de resolução, dizemos não só onde se vai buscar o dinheiro para estas obras —

há, agora, o novo pacote comunitário, que pode ser aplicado nestas iniciativas —, mas também que estas

obras são estratégicas, são necessárias, resolvem o problema de desenvolvimento da economia, resolvem

problemas de mobilidade, resolvem problemas de sinistralidade rodoviária, resolvem problemas de termos

concelhos que são considerados do litoral mas com caraterísticas do interior, porque estão isolados do ponto

de vista de mobilidade.

Ora, isso deveria ser motivo de atenção e de prioridade nas escolhas onde colocar o dinheiro comunitário

que vamos receber. É isso que o Bloco de Esquerda propõe.

Estamos neste debate a atirar culpas uns para os outros, como fez a maioria e como fez o PS, mas

ninguém, nem da bancada do PSD ou do CDS, nem da bancada do PS, pode dizer que não tem culpa!

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Concluo, Sr.ª Presidente.

Dizia, há pouco, o Sr. Deputado do PSD que esta discussão já vem desde 2001. Desde 2001, esteve o

PSD com o CDS no governo, esteve o PS com uma maioria absoluta e, novamente, o PSD e CDS com

maioria absoluta…

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, queira concluir.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — … e não fizeram nada! Já basta, Srs. Deputados, já basta! Vamos

fazer alguma coisa pelas pessoas! Agora! Hoje!

Aplausos do BE.

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Grande comício!

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, concluído este debate, vamos passar ao terceiro ponto da nossa

ordem do dia, que consiste na discussão conjunta dos projetos de resolução n.os

1094/XII (3.ª) — Recomenda

a adoção de medidas concretas para assegurar a operacionalidade dos meios de emergência médica (PCP),

1307/XII (4.ª) — Recomenda ao Governo que reforce os meios humanos no Instituto Nacional de Emergência

Médica (PCP), 1375/XII (4.ª) — Recomenda a admissão imediata dos profissionais indispensáveis ao bom

funcionamento do INEM (PS) e 1382/XII (4.ª) — Recomenda ao Governo o reforço de meios do Instituto

Nacional de Emergência Médica (INEM), bem como a contratação dos profissionais necessários (BE).

Para apresentar os projetos de resolução do PCP, tem a palavra a Sr.ª Deputada Carla Cruz.

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: O Grupo Parlamentar do Partido Comunista

Português começa esta intervenção por saudar os representantes dos trabalhadores do INEM e do Sindicato

dos Enfermeiros Portugueses, que se encontram nas galerias a assistir ao debate.

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