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2 DE ABRIL DE 2015

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Sr. Primeiro-Ministro, fique também sabendo duas coisas: para nós, este dia 1 de abril não é o dia das

mentiras, é o dia da verdade. E é com muito gosto e com muita honra que vemos o Secretário-Geral do

Partido Socialista dedicar-se a tempo inteiro à luta política para ir para esse lugar!

Aplausos do PS.

Também quero dizer-lhe outra coisa: a sua deselegância política e pessoal em relação ao Deputado João

Galamba…

Aplausos do PS.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

… não tem nenhuma espécie de aliança aqui, nesta bancada. O senhor tem de respeitar todos os

Deputados, um a um! E o Deputado João Galamba é um grande Deputado deste Parlamento!

Aplausos do PS.

Risos do PSD.

Agora, falemos de economia.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, peço-lhes que deixem o Sr. Deputado Ferro Rodrigues prosseguir a

sua intervenção.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — O senhor falou de economia e disse, há poucos dias, que Portugal ia ser,

pressupus eu, se continuasse a gerir os destinos do País, um dos países mais competitivos do mundo. Não

faz a coisa por menos!…

Aquilo que acontece é que também as malditas revisões estatísticas de que o senhor tanto se queixou há

pouco em matéria de emprego também reviram a recessão para 2012 e para 2013 — o INE, o tal INE!

Para 2012, foi revista a recessão de 3,4% para 4% e, para 2013, de 1,4% para 1,6. O que quer dizer que o

PIB para 2014, de que o senhor aqui tanto se ufanou no último debate, tem menos 1,9 mil milhões de euros do

que aquilo que o senhor apresentou aqui. Isto significa que o investimento para 2014 é de 505 milhões de

euros abaixo daquilo que o senhor apresentou, é um recuo maior em relação ao crescimento que tinha sido

aqui apresentado, relacionado com os 0,9.

Sr. Primeiro-Ministro, também o Banco de Portugal nos mostrou que 2014 foi um ano recorde, não só nas

exportações, mas também na dívida pública e na carga fiscal de mais de 37% do PIB, o que nunca tinha

havido em Portugal!

Portanto, Sr. Primeiro-Ministro, a recuperação de que o senhor fala é uma recuperação que é uma

autêntica miragem!

Portugal, infelizmente, não é o oásis que já outros quiseram ver há 20 ou 25 anos!

Aplausos do PS.

Quanto ao investimento, a crise prolongada do investimento privado e do investimento público é uma coisa

gravíssima, hoje destacada por todos ao nível internacional no ano em que, para conseguirem o tal défice de

3,5% ou de 4,5%, com medidas extraordinárias, os senhores cortaram no investimento público no último

trimestre de forma absolutamente inconcebível, pondo em causa a situação do País e a da economia

portuguesa!

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