O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 76

32

Gostaria de saber como é possível, agora que os senhores propõem apenas cobrar heranças no valor

superior a 1 milhão de euros, termos exatamente a mesma receita que tínhamos quando todas as heranças

eram cobradas.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP):— Exatamente!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Ou isto é para «inglês ver» e, na realidade, o imposto sucessório é

para ser reposto em relação a todas as heranças?!

Aplausos do CDS-PP.

Por último, o complemento salarial para trabalhadores.

Gostaria de perguntar e ver esclarecida a dúvida — porque refere 440 000 trabalhadores e isto inclui os

trabalhadores por conta própria e também os trabalhadores por conta de outrem — sobre se estamos a prever

este complemento apenas para trabalhadores por conta de outrem ou também para trabalhadores por conta

própria, porque, se for para ambos os tipos de trabalhadores, creio, Sr. Deputado, que o valor que está

calculado está muito, muito, muito subavaliado e devíamos a falar de um montante muitíssimo maior.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (Miranda Calha): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Fernando

Virgílio Macedo.

O Sr. Fernando Virgílio Macedo (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Vieira da Silva, ontem, assistimos

à apresentação do cenário macroeconómico do Partido Socialista para o período 2015-2019.

Uma primeira palavra para a saída do estado de negação, por parte do Partido Socialista, relativamente à

existência de crescimento económico sustentado, em Portugal.

Nesse cenário macroeconómico, é reconhecido explicitamente que hoje, em Portugal, existe crescimento

económico e que Portugal irá crescer nos próximos anos, ou seja, que esse crescimento económico não é

nenhuma miragem nem nenhuma ilusão.

Certamente, o Sr. Deputado Vieira da Silva reconhece que esse crescimento económico só pode ser fruto

do trabalho realizado pelo Governo de Portugal nestes últimos anos.

Mas, nesse documento, também é bem visível o habitual caráter eleitoralista do Partido Socialista em

períodos pré-eleitorais, prometendo dar tudo a todos, e rapidamente.

Basicamente, nesse documento, o PS propõe-se baixar as receitas públicas, aumentar as despesas,

manter as metas para o défice e, ainda, paralelamente, efetuar um forte aumento do investimento e baixar o

desemprego.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — É o regresso ao passado!

O Sr. Fernando Virgílio Macedo (PSD): — Se isso fosse possível, Sr. Deputado, e todos sabemos que

não é, o PS tinha verdadeiramente descoberto o «Santo Graal» das finanças públicas.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — É verdade!

O Sr. Fernando Virgílio Macedo (PSD): — Não me parece que isso tenha acontecido.

Todos nos lembramos do passado, quando o PS nos tentou fazer crer o mesmo relativamente ao

investimento em obras públicas, ou seja, que era possível realizar obras públicas sem dinheiro, sem custos

para os contribuintes e sem custos para o utilizador. Hoje, sabemos que isso não é possível, hoje, os

contribuintes portugueses estão a pagar bem caro o despesismo do Partido Socialista no passado.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — É verdade!

Páginas Relacionadas
Página 0007:
23 DE ABRIL DE 2015 7 conseguiriam, nunca, fazer o seu trabalho sem os barcos da ma
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 76 8 O Programa Nacional de Reformas define as polít
Pág.Página 8
Página 0009:
23 DE ABRIL DE 2015 9 As iniciativas de política orçamental propostas no Programa d
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 76 10 um crescimento, não uma aceleração, mas uma qu
Pág.Página 10
Página 0011:
23 DE ABRIL DE 2015 11 financiamento, em resultado da melhoria do saldo externo de
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 76 12 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Qu
Pág.Página 12
Página 0013:
23 DE ABRIL DE 2015 13 Afinal, o que é que devemos entender, Sr.ª Ministra? Há, ou
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 76 14 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Sr
Pág.Página 14
Página 0015:
23 DE ABRIL DE 2015 15 Sr. Deputado António Filipe, percebo que a solução que os se
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 76 16 provavelmente pode não ser uma bíblia mas é um
Pág.Página 16
Página 0017:
23 DE ABRIL DE 2015 17 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Sr. Deputa
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 76 18 as grandes empresas, pelo menos até às eleiçõe
Pág.Página 18
Página 0019:
23 DE ABRIL DE 2015 19 A Sr.ª Ministra tem de explicar esta opção, tem de explicar
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 76 20 A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Depu
Pág.Página 20
Página 0021:
23 DE ABRIL DE 2015 21 muito mais simpático estar aqui a dizer que iríamos colocar
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 76 22 partido ter estado no Governo grande parte des
Pág.Página 22
Página 0023:
23 DE ABRIL DE 2015 23 Onde o Governo propõe a continuação da submissão às exigênci
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 76 24 ponto de partida para nos lançarmos numa verda
Pág.Página 24
Página 0025:
23 DE ABRIL DE 2015 25 Os funcionários públicos, os pensionistas, a generalidade da
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 76 26 O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — O futuro
Pág.Página 26
Página 0027:
23 DE ABRIL DE 2015 27 Repito: são menos 300 000 empregos! Esta é a dimensão
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 76 28 Não se trata de coerência, mas de desespero po
Pág.Página 28
Página 0029:
23 DE ABRIL DE 2015 29 Aplausos do PS. Esse, o caminho de um enorme d
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 76 30 O Sr. Adão Silva (PSD): — Para 2016, 2017 e 20
Pág.Página 30
Página 0031:
23 DE ABRIL DE 2015 31 Agradecia que os Srs. Deputados pudessem tomar a palavra no
Pág.Página 31
Página 0033:
23 DE ABRIL DE 2015 33 O Sr. Fernando Virgílio Macedo (PSD): — Mas, Sr. Depu
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 76 34 É que a Sr.ª Deputada não teve capacidade para
Pág.Página 34
Página 0035:
23 DE ABRIL DE 2015 35 O Sr. Vice-Primeiro-Ministro, numa outra encarnação, líder d
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 76 36 Saúdo o facto de o Partido Socialista ter apre
Pág.Página 36
Página 0037:
23 DE ABRIL DE 2015 37 O Sr. João Galamba (PS): — Qual é o modelo do Governo?!
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 76 38 António José Seguro percebeu a importância de
Pág.Página 38
Página 0039:
23 DE ABRIL DE 2015 39 Em quarto lugar, Sr. Vice-Primeiro-Ministro, falemos de cois
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 76 40 Não temos medo de assumir a verdade. Não escon
Pág.Página 40