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2 DE MAIO DE 2015

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Mas a verdade é que a política é feita de escolhas e parece-me que vale a pena falar nelas. E se o PS

apresentou as suas escolhas e opções foi precisamente para elas serem discutidas.

Outro dia tive oportunidade de ver que se recusam a responder a todas as perguntas, mas acho que vale a

pena responderem.

Protestos do PS.

Aliás, nota-se bem o vosso desconforto com as perguntas, pelo barulho que fazem de cada vez que são

confrontados com elas,…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ora! Começa logo a berraria!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — … mas são, aparentemente, as vossas opções.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Sobre a situação laboral, diga alguma coisa!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Portanto, gostava de saber, da parte do Sr. Ministro, o seguinte: é ou

não verdade que as pensões são pagas com as contribuições de hoje, ou seja, as pensões deste ano são

pagas com as contribuições deste ano?! E é ou não verdade que se quisermos diminuir as receitas da

segurança social isso significa que temos de encontrar outra fonte de receita para podermos pagar pensões?!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Dito isto, pergunto muito claramente: há outra opção em relação ao

plano do PS? É que o plano do PS prevê, de facto, cortar, e cortar drasticamente na receita da segurança

social. Portanto, Srs. Deputados, de três, uma: ou os senhores explicam onde é que vão buscar o dinheiro,

porque isto não está explicado no documento, a resposta é altamente insatisfatória, ou os senhores admitem

que estamos perante a filosofia de «ganha-se o voto agora e resolve-se o problema depois» e, portanto,

basicamente, não fazem a mínima ideia de como vão pagar pensões, se, por acaso, ganharem as eleições,

ou, então, terceira opção, na realidade, os senhores já sabem que vão cortar pensões, só não o querem dizer.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente: — Segue-se a intervenção do PCP.

Tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Machado.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: O Sr. Ministro

vem aqui discutir variações positivas, de décimas, depois de vários meses de variações negativas da taxa de

desemprego. Agarra-se a uma décima, literalmente, a uma décima, como uma tábua de salvação…

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Uma boia!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — … de um navio que já se afundou.

Sr. Ministro, os dados demonstram que, desde 2009, com os PEC do PS e PSD e a troica do PS, PSD e

CDS, foram destruídos no nosso País cerca de 500 000 postos de trabalho. Mas, mais do que números, Sr.

Ministro, são situações de famílias concretas e despedimentos que continuam a acontecer no nosso País.

Vejam-se, por exemplo, os despedimentos no Casino da Póvoa e na Litografia Coimbra.

Dados demonstram, Sr. Ministro, que mais de 300 000 pessoas foram obrigadas a emigrar e mais de 808

000 pessoas foram atiradas para a pobreza.

Sr. Ministro, combater o desemprego nunca foi um objetivo deste Governo. Quem quer combater o

desemprego não facilita os despedimentos, como fez o Governo,…

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