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19 DE JUNHO DE 2015

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A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Falar em mínimos sociais mas, na prática, manter tudo como está e assumir

compromissos com a proposta da direita não é defender a segurança social.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para pedidos de esclarecimento, tem a palavra a Sr.ª Deputada

Joana Barata Lopes.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Sr. Deputado Vieira da Silva,

falou-nos aqui em desmistificação de mitos e falsidades, num dia em que o PCP traz à discussão a

sustentabilidade da segurança social.

A primeira coisa que gostaria de lhe dizer relativamente a isto é que ainda bem que o Partido Comunista

Português traz esta discussão a Plenário porque, tal como o PSD tem dito desde o início, discutir a

sustentabilidade da segurança social é uma das temáticas mais importantes que cada um de nós deve ter em

conta enquanto agentes políticos.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Mas também é verdade que, desde o início desta Legislatura, o

Partido Socialista tem dito, muitas vezes pela voz do Sr. Deputado Vieira da Silva, que, de facto, não há um

problema de sustentabilidade da segurança social.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Depois disso, recentemente, nos programas eleitorais e em

documentos de economistas, já havia a assunção de um problema de sustentabilidade da segurança social.

Devo dizer-lhe que, de acordo com a intervenção do Sr. Deputado Vieira da Silva, fiquei com dúvidas sobre

se há ou não um problema de sustentabilidade da segurança social, porque os tais documentos que serão,

espero eu, ou imagino eu, coincidentes com as soluções que aqui apresenta dizem que há, mas o Sr.

Deputado Vieira da Silva começou por dizer que não havia e depois também não se percebeu se, afinal, havia

ou não havia. Vamos ver.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — É verdade!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Independentemente disso, vamos considerar que só há um

problema de sustentabilidade da segurança social — diz o Sr. Deputado Vieira da Silva — porque não há

criação de emprego por parte deste Governo, desta maioria. Mas é mentira, porque há criação de emprego —

é o que dizem os números. Aliás, tal como foi dito pelo Sr. Deputado, se reside no crescimento económico e

na criação de emprego a resolução desse eventual, ou não, problema de sustentabilidade da segurança

social, se tivesse dito uma palavra sobre o crescimento económico, que o País neste momento já tem, e a

criação de emprego, que o País neste momento já tem, também teria sido pelo menos sério, para não dizer

simpático.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Pelo menos nos tais programas dos tais economistas a que o

Partido Socialista recorreu isso é reconhecido, e é com base nesses programas, nesse crescimento

económico e nesse emprego que se fazem os tais cenários que, depois, o Partido Socialista diz que são a

resposta ao problema de sustentabilidade da segurança social.

Mas vamos imaginar que é preciso crescer, que é preciso haver emprego, segundo aquilo que aqui disse.

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