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I SÉRIE — NÚMERO 110

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Sabemos bem que só uma resposta europeia, global e concertada, honrará os valores da Europa a que

podemos ter orgulho em pertencer. Portugal tem uma longa tradição de acolhimento que, certamente, o honra

e é nesse quadro, o europeu, que atuará.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Foram hoje publicados pelo

INE os últimos dados das exportações portuguesas. Fica confirmado que a nossa economia continua a

exportar cada vez mais, o que é, sem dúvida, um grande sinal de confiança quer interna, quer externa. Ficam

também desmentidos, mais uma vez, aqueles que diziam — e disseram-no vezes sem conta — que era

impossível exportarmos mais, que era impossível que as nossas exportações continuassem a crescer e que

esta trajetória era uma coincidência ocasional, a qual, certamente, não se iria repetir.

Os dados de hoje são mais um de muitos desmentidos a este bota-abaixo, diria, quase profissional. E um

desmentido que não é feito por nenhum de nós, nesta Sala, é feito, sim, pela energia das nossas empresas,

dos nossos trabalhadores e de todos os portugueses.

No trimestre terminado no mês de julho, as exportações de bens aumentaram 6% e as importações 3,8%.

A variação homóloga deste mês de julho de 2015, ou seja, comparando-o com o mês de julho de 2014, foi de

5,6% para as exportações, enquanto as importações diminuíram 1,1%.

Nos sete meses deste ano que já conhecemos, de janeiro a julho, em quase todos eles, concretamente em

seis, as exportações aumentaram. Apenas num mês se registou uma diminuição das exportações. Portanto,

podemos sem dúvida afirmar que temos aqui uma tendência sólida, clara e consistente de subida das

exportações, o que é, sobretudo, uma boa notícia não para o Governo mas para Portugal e todos os

portugueses.

Os dados de hoje significam também que temos já uma taxa de cobertura de quase 84% nos nossos bens,

o que significa que, quando tivermos os dados das exportações de serviços, tudo indica que a balança

comercial de bens e serviços se manterá positiva, ao contrário do que, infelizmente, vinha acontecendo nas

últimas décadas.

De facto, este indicador, que é fundamental para a sustentabilidade de um país — o saldo externo de bens

e serviços, a balança comercial de bens e serviços ou, simplificando, a diferença entre as exportações e as

importações —, começou a registar saldos positivos nos anos de 2013 e 2014, respetivamente, de 0,9% e de

0,5% do PIB.

Nos dois primeiros trimestres deste ano, a balança continuou a ser positiva. Segundo o Boletim Estatístico

do Banco de Portugal, o saldo da balança comercial de bens e serviços foi positivo em 698 milhões de euros,

no 1.º semestre deste ano.

Estes são factos e não opiniões ou argumentos.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sem dúvida que todos os sectores da economia portuguesa

contribuem para este resultado, mas é justo salientar o importante contributo do sector do turismo que

continua a bater records. E, mais uma vez, os dados já conhecidos, de junho de 2015, mostram bem que

continuamos a crescer acima de 2014 e a crescer, em número de hóspedes, dormidas e proveitos, bem acima

da nossa vizinha Espanha. Isto também é para os profissionais do bota-abaixo que sempre responsabilizam

outros fatores, e fatores externos, pelos resultados que apresentamos.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Durante esta tarde, vamos, sem dúvida, debater aqui ideias, trocar

argumentos e discutir opiniões. Antes de o fazermos será, sem dúvida, importante conhecermos e

estabelecermos alguns factos, tais como os que já referi e os que referirei agora.

Certamente que nunca negámos os tempos extraordinariamente difíceis que Portugal e os portugueses

atravessaram, fruto da troica, do Memorando e da situação de pré-bancarrota a que, infelizmente, o nosso

País havia sido conduzido. Mas, da mesma forma frontal, não podemos deixar de reconhecer sinais positivos

que são fruto do esforço, do trabalho e do mérito dos portugueses, que merecem o nosso respeito.

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