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16 DE JANEIRO DE 2016

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«Faleceu na segunda-feira, 11 de janeiro, com 71 anos de idade Manuel Ferreira Martins. Foi um português

com reconhecida atividade parlamentar, no poder local, no movimento sindical e em associações cívicas e um

exemplo em função da sua coerência, empenho e coragem.

Militante n.º 105 do PSD, Partido Social Democrata, foi Deputado por este partido à Assembleia

Constituinte e à Assembleia da República nas I, II, III, IV e V Legislaturas.

No poder local, foi vereador e membro da Assembleia Municipal de Gondomar.

No Movimento Sindical, desempenhou os cargos de Presidente de Comissão de Trabalhadores, Presidente

de Sindicato e Secretário Nacional da UGT e dirigente dos TSD — Trabalhadores Social-Democratas.

Partiu um homem bom, solidário e amigo. O seu desaparecimento constitui uma perda irreparável para a

social-democracia, para o movimento sindical, para o poder local e para todos os seus inúmeros amigos que

com ele trabalharam ou conviveram. A todos, Manuel Martins, homem honrado, transmitiu conhecimento e

valores de inegável mérito.

A Assembleia da República, reunida em Plenário a 15 de janeiro de 2016, manifesta o seu pesar e

expressa a toda a família e amigos as suas sentidas condolências».

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação do voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos ao voto n.º 28/XIII (1.ª) — De pesar pelo falecimento do ex-Deputado Pedro Amadeu de

Albuquerque Santos Coelho (PS).

Peço à Sr.ª Secretária, Deputada Idália Serrão, para proceder à respetiva leitura.

A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Faleceu na terça-feira, 12 de janeiro, aos 75 anos, Pedro Amadeu de Albuquerque Santos Coelho.

Fundador do Partido Socialista, ainda no estrangeiro, e seu militante n.º 13, Pedro Coelho distinguiu-se

pela sua luta a favor da liberdade e da democracia antes e depois do 25 de Abril. Foi dirigente do Partido

Socialista desde sempre, granjeando sucessivamente admiração e respeito por parte dos seus camaradas e

dos seus contemporâneos de todos os partidos.

Licenciado em Farmácia, pela Universidade Clássica de Lisboa, e em Engenharia Química Industrial, pelo

Instituto Superior Técnico, tendo mais recentemente concluído o PADE — Programa de Alta Direção de

Empresas pela Associação de Estudos Superiores de Empresa (AESE), Pedro Coelho creditou-se também

como um gestor de qualidades e seriedade reconhecidas.

Exerceu diversos cargos onde revelou a sua competência e profissionalismo, especialmente enquanto

gestor, designadamente nos CTT, na Tabaqueira, EP, na Telefónica Sistemas de Portugal e na Portugal

Telecom.

A sua ação política foi particularmente relevante ao nível governativo nos anos imediatamente

subsequentes à Revolução. Foi Secretário de Estado da Emigração entre 1974 e 1975 e das Pescas entre

1975 e 1979.

Na Assembleia da República, exerceu o mandato de Deputado, eleito pelos círculos de Faro e Santarém.

Foi Deputado à Assembleia Constituinte, em resultado da sua eleição nas primeiras eleições democráticas

realizadas em Portugal.

Pedro Coelho foi também um militante cívico, para além da sua participação partidária, envolvendo-se no

movimento associativo. Era igualmente membro vitalício do Conselho Geral da Fundação Mário Soares e

membro do Conselho Revisor de Contas da Fundação Res Publica.

No âmbito desportivo, exerceu funções de dirigente no Club Internacional de Foot-Ball e de Presidente da

Associação de Ténis de Lisboa e da Federação Portuguesa de Ténis. Também no movimento desportivo se

destacou por integrar o Conselho Superior do Desporto.

Profundamente ligado aos princípios e valores democráticos e humanistas, tanto no seu percurso político,

bem como no seu percurso cívico e profissional, Pedro Coelho foi e será sempre merecedor do nosso maior

reconhecimento constituindo uma honra para a Assembleia da República tê-lo entre os seus servidores.

À família enlutada, a Assembleia da República apresenta as mais sentidas condolências».

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