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I SÉRIE — NÚMERO 29

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Anos antes, em 1970, iniciara com Jorge Sampaio, Vítor Wengorovius, Agostinho Roseta e José Dias um

movimento que viria a dar origem, já em plena vigência da democracia, ao Movimento de Esquerda Socialista,

por onde também passaram Ferro Rodrigues e João Cravinho.

Foi premiado pela AICA em 1985, pela Academia Nacional de Belas Artes em 2007, foi doutorado honoris

causa pelas Universidades do Porto e Técnica de Lisboa, tendo ainda recebido, em 2010, a Medalha de Ouro

da Cidade de Lisboa e o Prémio Carreira da Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e, em 2015, o Prémio da

Universidade de Lisboa.

Recebeu, em 1995, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e, em 2004, a Grã-Cruz da Ordem do Infante.

Distinguido várias vezes com o Prémio Valmor Municipal de Lisboa, o seu edifício na Braamcamp, em Lisboa,

teve o raro destino de receber uma alcunha popular como ‘Edifício Franjinhas’ (1971).

Autor de numerosos estudos, artigos e comunicações sobre arquitetura, habitação, património, território e

cidadania, a sua obra foi pioneira, a sua escrita destemida e a sua vida uma história de talento, generosidade

e profunda fraternidade. Pouco tempo antes de morrer, numa das últimas entrevistas que deu, dizia: ‘a

arquitetura faz-se de dentro para fora, como o ser humano’.

A Assembleia da República curva-se perante a memória de Nuno Teotónio Pereira, acompanha a família

no momento de pesar que atravessa e exorta os cidadãos a inspirarem-se no seu exemplo de probidade,

fraternidade, liberdade e cidadania que marcou sucessivas gerações ao longo da sua vida».

O Sr. Presidente: — Só posso dizer uma palavra: é um grande homem, um grande português, um grande

democrata que parte.

Srs. Deputados, vamos proceder à votação do voto n.º 32/XIII (1.ª), apresentado pelo PS, PSD, BE, CDS-

PP, PCP, Os Verdes e PAN.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos passar ao voto n.º 29/XIII (1.ª) — De condenação e pesar pelos atentados terroristas em Istambul e

Jacarta (PSD), que vai ser lido pelo Sr. Secretário Duarte Pacheco.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«A cidade turca de Istambul foi abalada na terça-feira, dia 12 de janeiro, pouco depois das 10 da manhã

(hora local), por uma explosão na praça Sultanahmet, destino popular entre os turistas no centro histórico da

cidade.

O ataque suicida, atribuído ao Daesh, na zona turística de Istambul, na Turquia, fez pelo menos 10 mortos

e 15 feridos, dois dos quais estão em estado grave. Nove dos mortos são turistas alemães, o outro tem

nacionalidade peruana.

Sete pessoas morreram na quinta-feira, dia 14 de janeiro, em Jacarta na sequência de várias explosões

que abalaram o centro da capital indonésia. Cinco eram atacantes e dois civis, um dos quais holandês.

Também este atentado foi reivindicado pelo Daesh.

Não há nada que possa justificar atos desta natureza. O que se passou é simplesmente repudiável e

altamente condenável.

O Grupo Parlamentar do PSD associa-se às manifestações de pesar pelas famílias das vítimas e

solidariza-se com os Estados e povos atingidos.

O Grupo Parlamentar do PSD expressa ainda a sua veemente condenação destes atos, assim como de

todos extremismos políticos e religiosos que adotam a violência como a regra da sua conduta».

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação do voto n.º 29/XIII (1.ª), apresentado pelo

PSD.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos ainda apreciar o voto n.º 31/XIII (1.ª) — De condenação e pesar pelo atentado no Burkina Faso

(Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas).

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