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I SÉRIE — NÚMERO 32

30

Aplausos do PS.

É certo que as perspetivas em alguns países-membros podem inspirar, atualmente, um escrutínio e uma

exigência mais severa por parte da Comissão Europeia, como está a acontecer, designadamente pela

situação em países como a Itália, a Lituânia, a Espanha, a Irlanda, a Eslovénia, a França, com entidades e

riscos diferentes.

Para além disso, mais do que a estratégia orçamental, a qual pode e deve ser questionada, e mais do que

a propaganda contra Portugal que o PSD anda a fazer de porta em porta, é a fama destes últimos anos que

nos pode tirar o proveito.

Aplausos do PS.

De facto, a Comissão Europeia tem as suas razões quanto ao histórico de presunções e incumprimentos

do anterior Governo português. Agora, estamos apostados na compreensão quanto à orientação e

fundamentação das previsões que fazemos e que o novo Governo procura orientar no sentido de uma

aproximação com as regras europeias e as regras estabelecidas no Pacto de Estabilidade.

Estamos mesmo empenhados, como ouvimos o chefe do Governo dizer, em que essa aproximação possa

ser a maior possível, sem comprometer os nossos objetivos assumidos com os portugueses de melhorar os

seus rendimentos, criar emprego e dinamizar a economia empresarial.

O que agora se pergunta, Sr. Primeiro-Ministro, é como é que quem raramente acertou no que presumia e

não fez o que disse que faria, como o PSD e o CDS-PP, tem agora autoridade para se juntar a outros que

legitimamente têm dúvidas e, ainda, como é que políticos que são também portugueses não hesitam em

prejudicar no exterior os interesses do seu País e dos seus concidadãos.

Aplausos do PS.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Não diga isso!

O Sr. Carlos César (PS): — Apesar disso, Sr.as

e Srs. Deputados, desde que o Governo apresentou o

esboço do seu Orçamento para 2016, os juros da dívida pública foram sistematicamente diminuindo a 10

anos…

Aplausos do PS.

…e, apesar disso, o inquérito à conjuntura do INE divulgado agora mostra que, ao contrário do crescimento

dos investimentos dos nossos empresários em 0,1% em 2015, a sua previsão para 2016 é de um crescimento

de 3,1%. São estes os efeitos do esboço apresentado pelo Governo.

Aplausos do PS.

Melhor que tudo seria certamente se não tivessem adiado despesas para 2016 e antecipado receitas para

2015, se tivessem cumprido o valor estimado para o défice, se não nos tivessem deixado 260 milhões de

défice no Serviço Nacional de Saúde, ao contrário dos 30 milhões que tinham prometido.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Melhor seria se não nos tivessem deixado 2 milhões de pobres a que importa acudir imediatamente; melhor

seria se não nos tivessem deixado a situação de caos no setor financeiro.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

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