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I SÉRIE — NÚMERO 39

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olhar à sua volta para a bancada do Governo para ver muitos dos que colocaram Portugal à beira da

bancarrota.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Respeite tudo o que os portugueses fizeram!

Foi certamente um caminho árduo, um caminho duro, muito difícil, mas foi um caminho que começou a dar

resultados. E digo que começou a dar resultados porque passámos de uma recessão para um crescimento

económico que, no ano passado, foi de 1,5%, exatamente aquele que o Governo previu na altura. Foi um

caminho em que passámos de um défice de mais de 11% para um défice de cerca de 3%; foi um caminho em

que passámos de um País em que o desemprego há muitos anos não parava de subir para um País em que o

desemprego começou a descer de forma sustentada; mas, acima de tudo, afastámos o fantasma da

bancarrota e Portugal deixou de ser, no quadro da crise das dívidas soberanas, um País que era um problema

para ser um País que apresentou soluções.

Por isso mesmo, hoje — e é disso que estamos aqui a falar —, o que a prudência aconselhava era que

consolidássemos esse esforço, que fizéssemos tudo para recuperar a confiança e, acima de tudo, que

fizéssemos tudo para recuperar a economia e o emprego, até porque ainda há muito para fazer nesta matéria.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Porém, o que este Orçamento faz é escolher um caminho, mas

um caminho em que os riscos estão muito presentes: onde devia ter credibilidade é irrealista e onde devia ter

confiança coloca a incerteza.

Em apenas 15 dias, do Esboço ao Orçamento do Estado, o Governo teve de corrigir, perante os

portugueses e perante o mundo, o crescimento do Produto, teve de corrigir o valor do défice e teve até de

corrigir o valor das exportações. De 2,1% de crescimento, passámos para 1,8% e, mesmo nesta revisão, não

somos acompanhados por nenhuma instituição nacional ou internacional, com a Comissão Europeia, à

cabeça.

Explico por que é que isso não é bom, Sr. Primeiro-Ministro, nem ajuda um País que está gradualmente a

fazer o seu caminho: é que, neste momento, todos os indicadores económicos internacionais estão a

«patinar». Da Europa e de fora da Europa, os sinais da economia são maus e é exatamente por isso que

Portugal devia ter o juízo de saber sair do radar, não se pôr numa posição de quem é um problema, num

mundo que está a ficar um lugar francamente perigoso.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — A verdade é que todos os sinais que o Governo está a dar

acrescentam dúvidas, acrescentam desconfiança e, acima de tudo, acrescentam incerteza.

Os senhores escolheram o caminho de pôr em causa as reformas, por exemplo, a reforma laboral, que foi

feita em diálogo com os parceiros sociais na mesa da concertação social e que, comprovadamente, ajudou

Portugal a recuperar emprego.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Os senhores escolheram reverter as concessões e as

privatizações que ajudaram a captar investimento para Portugal.

O Sr. João Galamba (PS): — Não é isso que é investimento!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Os senhores escolheram interromper a descida da carga fiscal

sobre as empresas, descida essa que foi contratualizada com os parceiros sociais e votada aqui com o voto do

Partido Socialista e que ajudou Portugal a captar investimento.

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