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I SÉRIE — NÚMERO 39

58

Aplausos do PS.

E quando hoje ouvimos o líder do PSD perguntamo-nos se este será mesmo um homem novo. Defendia,

jurava e proclamava que só havia o caminho da austeridade. Está provado, com este Orçamento, Srs.

Deputados, no País e em Bruxelas, que quem se ajoelhava em Bruxelas era o PSD e o CDS e não o Partido

Socialista.

Aplausos do PS.

Srs. Deputados, é possível diminuir a dose da austeridade mantendo os compromissos europeus. É

possível diminuir a austeridade dando melhores condições de vida aos portugueses, cumprindo os seus

compromissos com os eleitores, cumprindo os compromissos com os seus parceiros à esquerda neste

Parlamento e cumprindo com a Constituição, que os senhores tantas vezes desrespeitaram.

Por isso, Sr.as

e Srs. Deputados, quando ouço a Sr.ª Deputada, daquela tribuna e do altar da austeridade,

voltar a dizer que o PSD tem orgulho na marca que deixa, devo dizer-lhe que deveria perguntar a todos os

portugueses que ficaram mais pobres, aos 30% de crianças que estão hoje mais pobres, aos desempregados,

àqueles que sofreram por causa da austeridade se têm orgulho no rasto que os senhores deixaram.

Aplausos do PS.

Mas temos hoje um Passos Coelho, o tal homem novo, que proclama e jura defender a social-democracia

sempre — a Sr.ª Deputada também o apregoou —, e só me pergunto que social-democracia é essa que ouve

os mercados e vai atrás dos mercados, que acha que a Comissão Europeia é soberana e tem de impor

austeridade e que acha que empobrecer é o único caminho possível para os portugueses.

Talvez, Srs. Deputados, fosse bom que a amnésia não existisse, porque os portugueses estão bem

conscientes de qual é hoje o rasto que os senhores deixaram.

Quando o PSD fugiu, durante a campanha eleitoral, a dizer ao que vinha e quando agora se demite de

apresentar propostas de alteração ao Orçamento na especialidade, não quero acreditar que seja por preguiça

do trabalho que teriam para fazer, mas porque se demitem de dar também um contributo para este debate.

Pergunto-lhe, Sr.ª Deputada, se está disponível para responder a seis questões muito singelas.

Está ou não de acordo com a devolução dos cortes nos salários da função pública ou considera que estes

cortes seriam para manter, como queria o PSD?

Está ou não de acordo com a baixa do IVA na restauração ou preferia que se mantivesse nos 23%?

Está ou não de acordo com a atualização das pensões ou preferia que se continuassem a cortar 600

milhões de euros ao ano?

Está ou não de acordo com a reposição dos mínimos sociais para melhorar as condições de vida ou queria

empobrecer ainda mais os portugueses?

Está ou não de acordo com a unidade de capitalização das empresas ou preferiria continuar a asfixiá-las

por quanto tempo mais?

Está ou não de acordo com o alívio fiscal sobre as famílias ou queria continuar a esmagar a classe média

com o sucessivo aumento de impostos?

Os Srs. Deputados demitem-se de apresentar propostas — nada de novo —, mas não se demita hoje de

responder, não por eleitoralismo, mas apenas porque os portugueses também querem saber, afinal, que

social-democracia é essa que não existiu durante estes últimos quatro anos.

Aplausos do PS.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Não diga isso!

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Leal Coelho.

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