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I SÉRIE — NÚMERO 40

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Aplausos do PSD.

O Sr. João Galamba (PS): — São os salários!

O Sr. Adão Silva (PSD): — E isso é porquê? Por que é que será isso, Sr. Ministro? A explicação é muito

simples: os senhores têm de dar cosmética às contas da segurança social e, como tal, aumentam o valor das

contribuições até aguentar o que é necessário para as despesas com pensões, subsídio de desemprego e

subsídio de doença.

Sr. Ministro, acho que o senhor tem de explicar aqui, no Parlamento, como é que, com um crescimento de

emprego tão baixo, o senhor tem um crescimento de contribuições tão elevado.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Ah, pois é!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Isso tem de ser explicado hoje!

O segundo ato de bravata, Sr. Ministro, tem a ver com o desemprego e com a proteção no desemprego.

Lembro-me bem de como os senhores criticavam a falta de proteção no desemprego. Lembro-me, até, que os

senhores se queriam esquecer de que quem retirou medidas de proteção ao desemprego foram os senhores

em 2010 e foram os senhores com o Memorando de Entendimento.

O Sr. Sérgio Azevedo (PSD): — Quem diria!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Mas os senhores esqueceram logo isto e, então, era ouvir o PCP, o Bloco de

Esquerda e o PS a bramar contra a falta de medidas de apoio aos desempregados.

Pois bem, Sr. Ministro, além de o desemprego crescer menos em 2016 do que crescia em 2015 — cresce

menos um terço —, os senhores têm uma queda acentuada na despesa com o subsídio de desemprego. Ora,

faça V. Ex.ª o favor de explicar como é que se compatibilizam os vossos ataques, no passado, e agora, com

este corte acentuado no subsídio de desemprego! Não se importa de explicar, Sr. Ministro?

Aplausos do PSD e de Deputados do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Tiago Barbosa Ribeiro.

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, Srs.

Membros do Governo, Sr. Ministro, este é o primeiro Orçamento, em vários anos, que respeita a Constituição,

que recupera rendimentos, que vira a página da austeridade e que faz escolhas claras em defesa de quem

mais precisa.

Protestos do PSD.

Se não soubéssemos mais nada, isto bastaria para concluirmos, claramente, e desde logo, que este

Orçamento nunca poderia ter sido apresentado pela direita portuguesa.

Aplausos do PS.

Hoje, como foi dito pelo Sr. Ministro, quem mais precisa são os portugueses que foram vítimas do

experimentalismo ideológico do PSD e do CDS-PP, que transformaram Portugal num país incomparavelmente

mais injusto e desigual.

Aplausos do PS.

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