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I SÉRIE — NÚMERO 40

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O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — … por outro lado, considera admitir 10 000 novos funcionários

públicos. Não cuida, pois, de reduzir despesa.

Por fim, é o Orçamento da grande omissão. E essa grande omissão é a economia e o emprego, o apoio ao

investimento, o foco nas empresas, que são quem cria emprego de forma sustentável.

O Orçamento distribui o que provavelmente não vai ter e não se preocupa com a criação de riqueza.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não virou a página da austeridade e queimou a página da

credibilidade!

Aplausos do CDS-PP.

As alterações ao IRC prejudicam gravemente o investimento das empresas, quer pela quebra de um largo

consenso quanto à diminuição da taxa, quer por aspetos relevantes como o prazo para o reporte de prejuízos,

que Portugal encurta mal, quando, ao invés, outros países simplesmente eliminam.

Ontem, o Sr. Primeiro-Ministro desafiava-nos a todos a mostrar a alternativa. Pois bem, da minha parte, di-

la-ei sempre com gosto, mesmo sem esse desafio.

O CDS é claro na sua postura: criticar com acutilância quando é o caso, denunciar com rigor, mas mostrar

sempre a alternativa.

Somos pela prudência, pela moderação, pelo gradualismo e pela proteção dos sacrifícios dos portugueses

e apresentaremos propostas que evidenciam isso mesmo.

Ontem mesmo saíram os dados do Banco de Portugal sobre a economia portuguesa e, pelo terceiro ano

consecutivo, a balança comercial é positiva, coisa que não acontecia há muitas décadas, com as exportações

de bens e serviços a aumentarem 4,7%.

Como é que isso foi possível? Foi possível, porque o nosso foco foi a criação de condições para as

empresas investirem e exportarem, serem competitivas e lutadoras, progredirem e ganharem mundo.

O foco deste Orçamento deveria ser, precisamente, o da criação de riqueza e não o da reposição de

rendimento sem gradualismo. Menos popular, certamente, mas mais consequente, mais robusto e mais capaz

de enfrentar as intempéries que se anunciam.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Protestos do Deputado do BE Heitor Sousa.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Nós devolveríamos os rendimentos de forma gradual e

definitivamente, como, de resto, já estávamos a fazer. O Governo das esquerdas, pela pressa e pela

demagogia, acabou a aumentar impostos e, pela sua imprudência, a colocar em risco os esforços dos

portugueses.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Primeiro-Ministro, o senhor fez as suas escolhas orçamentais.

Se hoje pôde escolher foi porque houve um Governo anterior que libertou o País da troica que os socialistas

chamaram.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

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