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I SÉRIE — NÚMERO 42

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O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo e Sr.as

e Srs. Deputados, neste

início de debate na especialidade, começo por deixar uma referência que já deixámos noutros momentos da

discussão do Orçamento, mas que é importante reafirmar: a preocupação do PCP, relativamente à sua

intervenção no Orçamento do Estado, tem como objetivo assegurar que ainda na especialidade seja possível ir

mais longe na resposta a dar aos problemas imediatos e urgentes que são sentidos pelos trabalhadores e pelo

povo português e que precisam de resposta.

Demos esse contributo com as nossas propostas de alteração. Já tínhamos dado esse contributo na fase

de elaboração do Orçamento e continuaremos a dá-lo na discussão em sede de especialidade para que seja,

de facto, possível concretizar medidas que deem resposta a problemas dos trabalhadores e do povo…

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. João Oliveira (PCP): — … e que exigem essa resposta, problemas esses que foram criados pelo

PSD e pelo CDS-PP e aos quais o PSD e o CDS-PP não deram resposta.

Já percebemos neste início de debate na especialidade que PSD e CDS-PP têm um discurso sobre

medidas adicionais, que, se calhar, já deviam ter preparado no fim da anterior Legislatura. É que este discurso

sobre as medidas adicionais é provavelmente o discurso que o PSD e o CDS-PP já teriam preparado para

justificar o Orçamento do Estado que queriam apresentar para 2016, dizendo que, afinal de contas, todas as

promessas que fizeram anteriormente não poderiam ser cumpridas.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Relembro apenas a da sobretaxa. O que é que PSD e CDS-PP iriam fazer perante a evidência de não

poderem devolver às pessoas a sobretaxa, como tinham prometido, medida com a qual enganaram os

portugueses em tempo de campanha eleitoral?

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Exatamente.

Aplausos do PCP e do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Portanto, esse discurso das medidas adicionais a que o PSD e o CDS-PP

hoje se agarram era, certamente, o discurso que tinham preparado para defender o seu Orçamento com mais

sacrifícios para os trabalhadores, com mais sacrifícios para os reformados, com mais sacrifícios para os

jovens, os desempregados e os portugueses que, infelizmente, se viram obrigados a emigrar. E, Sr.as

e Srs.

Deputados, Srs. Membros do Governo, é isso, afinal de contas, que motiva esta opção e esta posição do PSD

e do CDS-PP.

O PSD e o CDS-PP não se conformam com um Orçamento que devolva rendimentos e direitos. Não se

conformam com um Orçamento que vá mais longe na resposta aos problemas dos trabalhadores e do povo, a

partir das propostas de alteração que já estão apresentadas, porque PSD e CDS-PP tinham um projeto

diferente.

Percebemos, por exemplo, Srs. Deputados, que não queiram votar a favor da nossa proposta que dá uma

resposta aos desempregados com uma extensão do subsídio social de desemprego. Percebemos porquê,

porque os senhores aprovaram um Orçamento que cortava o subsídio e cortava o subsídio de doença!

Aplausos do PCP, do PS, do BE e de Os Verdes.

Percebemos que não queiram aprovar as nossas propostas para a contratação de bolseiros e para a sua

integração na carreira de investigação científica. Percebemos que não queiram aprovar as nossas propostas

relativamente aos manuais escolares e à sua gratuitidade já este ano, à redução do IMI, às propostas que

permitam definir um regime mais justo de contribuição para os trabalhadores independentes, às propostas de

combate à precariedade ou de aumento das prestações sociais, de contratação de médicos de família, de

redução do PEC ou às propostas de reforço do orçamento da cultura. Nós percebemos que não queiram

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