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16 DE MARÇO DE 2016

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O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Ontem e hoje, não conseguiram disfarçar que a preocupação com os

filhos dos ricos e dos pobres não passa de fachada. Aquilo que pretendem é tão-só aumentar a receita de IRS.

Segundo as vossas próprias definições, os filhos dos pobres não vão pagar imposto e os filhos dos ricos a

partir dos 1000 € vão pagar mais. Afinal, a ideia era arrecadar mais IRS de forma encapotada.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Sr. Secretário de Estado, de facto, a progressividade deve ser atingida

nas taxas e nos diferentes escalões. Não é por acaso que o primeiro escalão paga 14,5% de taxa e o último

escalão paga 48% de taxa.

O Sr. Presidente: — Obrigado, Sr. Deputado.

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Afinal, o que os senhores pretendiam era tão-só aumentar a receita de

IRS.

Aplausos do PSD.

O Sr. João Galamba (PS): — O IRS baixa, não sobe!

Vozes do PS: — Sr. Presidente, o Sr. Deputado Cristóvão Crespo ultrapassou em muito o tempo.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, procedi da mesma maneira das três vezes. Assim que é

ultrapassado o tempo, aviso, depois faço mais um pedido e depois agradeço.

Portanto, não houve nenhum tratamento discriminatório para nenhum Sr. Deputado, como é óbvio.

Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Sandra Cunha.

A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: «Vida por vida. Vamos, mas não sabemos

se voltamos. Sempre por bem, sem olhar a quem». Este é o lema dos bombeiros. «Vamos, mas não sabemos

se voltamos». Muitos, infelizmente, não voltam.

Existem 470 corpos de bombeiros em Portugal, 435 são bombeiros voluntários, pessoas que, depois da

sua atividade profissional, colocam este lema à frente de tudo: da família, do lazer, dos amigos, da sua própria

segurança, dando as suas vidas pela nossa proteção, pela nossa vida.

Assegurar todas e as melhores condições à atividade dos bombeiros é responsabilidade do Estado.

Sabemos que não tem sido assim. Sabemos que para os sucessivos governos, essa não tem sido uma

prioridade.

Quartéis sem quaisquer condições, equipamentos obsoletos ou danificados não garantem nem a

segurança de quem exerce a atividade de bombeiro, nem a segurança daqueles que socorrem.

Isentar do imposto sobre veículos a aquisição de todos os veículos necessários a todas as atividades, a

todas as operações de proteção, socorro e assistência por parte das associações humanitárias de bombeiros

voluntários e dos bombeiros municipais não responde a tudo, mas é um primeiro passo essencial para que a

atividade dos bombeiros se realize com toda a segurança e para que o socorro prestado tenha a melhor

qualidade possível.

Parece-me que esta é uma reivindicação da maior justiça e que só pode reunir o consenso deste

Parlamento, incluindo o apoio da bancada do PSD.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

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