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16 DE MARÇO DE 2016

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Aplausos do CDS-PP.

… e quem começou um ciclo de crescimento económico, de expansão económica,…

O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — De expansão?!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — … e de devolução segura e definitiva de rendimentos foi o CDS e o

PSD.

E os senhores podem correr, podem saltar, podem fazer os discursos inflamados que entenderem que

nada mudará estes dois factos, porque eles são passados e nós apenas podemos mudar o futuro.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — E quando se diz que este Orçamento é de mudança de rumo,

infelizmente é, Srs. Deputados, porque nós estávamos num rumo seguro, definitivo e sustentado de

crescimento económico e de recuperação de rendimentos e, agora, de facto, estamos precipitadamente num

rumo de instabilidade, não se sabendo o que vai acontecer à economia.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem

O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — Meio milhão de emigrantes!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — É por isso que neste debate, na especialidade, discutimos muitas

propostas — e o CDS disse «presente» e apresentou as suas propostas e os seus caminhos —, mas não

discutimos, infelizmente, as propostas que os senhores têm escondidas na gaveta e que, quando a realidade

demonstrar que as vossas contas não batem certo e que nada disto é a verdade, terão de vir aqui trazer.

Essa é a grande questão que fica aqui sem resposta. E quando se fazem também discursos sobre a

«geringonça», convinha talvez esclarecer o que é que estão a pensar fazer em relação às propostas que

materializam os planos b, c, d, e, f, enfim, o que lhe queiram chamar, porque vai haver muitos até chegarmos a

um definitivo. Mas aquilo que já se percebe e que já se tornou definitivo é que vai haver outro plano.

Portanto, se há partidos que juram a pés juntos que não há outras medidas a serem estudadas, ao mesmo

tempo que o Primeiro-Ministro diz aqui que, sim, há outras medidas preparadas para serem aplicadas — e,

depois, temos a discussão semântica, que muito diz da realidade, do «se ou quando» ou «quando ou se» —, o

que todos já percebemos é que a realidade vai, infelizmente, demonstrar que estas contas não são certas e

não são seguras.

Protestos do PS e do BE.

O que espero, muito sinceramente, Srs. Deputados, é que, com tanta irresponsabilidade, não voltemos,

nesta política do ioiô, depois de estarmos a discutir devoluções de rendimentos, que já começaram no ano

passado, não voltemos, dizia, por vossa responsabilidade, pela vossa inconstância e insegurança e populismo,

a ter de discutir cortes de rendimentos. É isso muito francamente que espero, embora, com franqueza, quando

oiço estas intervenções, e, mais, quando vejo aquilo que vimos, de artigos, por exemplo, que não foram

aprovados, artigos que são aprovados com propostas de alteração feitas à pressão para que a «geringonça»

possa funcionar, mesmo quando não funciona, aquilo que espero é que isto não seja um virar de página, de

novo, rumo à bancarrota.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Em nome do Grupo Parlamentar do PCP, tem a palavra o Sr.

Deputado João Oliveira.

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