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17 DE MARÇO DE 2016

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É certo que a esquerda em geral e a mais radical em particular não gostam de empresas. Mas o que são

as empresas, senão pessoas?…

Aplausos do CDS-PP.

É por isso que, quando não se mexe no IRC, que aumenta em vez de diminuir, quando se aumentam os

custos para as empresas, o que se está a fazer é a prejudicar as pessoas, a prejudicar os empresários, mas,

principalmente, os seus trabalhadores.

Sr.as e Srs. Deputados, não existem empresas falidas com trabalhadores felizes; pelo contrário, é o

sucesso e é o lucro das empresas que cria emprego e gera o sucesso dos seus trabalhadores.

Aplausos do CDS-PP.

Por outro lado, este Orçamento é, igualmente, a ilusão de que é possível fazer um aumento tão significativo

dos impostos indiretos sem, com isso, causar enormes dificuldades aos portugueses, impondo mais

austeridade.

O Sr. Primeiro-Ministro chegou mesmo a recomendar aos portugueses que não fumassem e não

utilizassem o automóvel.

Eu diria que podia, até, ter ido mais longe, Sr. Primeiro-Ministro, e, na lógica deste Orçamento, dizer-lhes

que, já agora, não podem comprar carro, não podem comprar casa e só podem consumir produtos que não

sejam transportados, ou seja, se possível, da sua própria horta e, já agora, sem adubos, porque esses chegam

de camioneta.

Risos e aplausos do CDS-PP.

O que o Sr. Primeiro-Ministro, nesta sua teoria do homem novo socialista, ou do tempo novo, ou do homem

«geringonça», se esqueceu de explicar aos portugueses é como é que, se eles seguissem as suas

recomendações, o senhor ia buscar a receita e fechava a conta. Porque, das duas, uma: ou há mais impostos

ou fecha a conta ou eles seguem a sua sugestão e a conta não podia fechar nunca.

Aplausos do CDS-PP.

É, evidentemente, mais um engano. Estamos a assistir a um enorme ataque fiscal de que o setor

transportador é só uma das principais vítimas e que terá consequências desastrosas para todos os

portugueses e, em particular, para as empresas exportadoras que utilizam o transporte rodoviário.

Se conjugado com o fim da reforma do IRC e as alterações no IMI, é um enorme ataque à economia real e,

sobretudo, às classes médias empreendedoras.

Convém, ainda, lembrar que 2015 foi o melhor ano de sempre em investimento estrangeiro contratualizado!

Aplausos do CDS-PP.

Os senhores, hoje, como se viu neste debate, não têm nada para apresentar. Foi por isso que o CDS

participou neste debate, de forma construtiva, procurando minorar este efeito. Propusemos mais gradualismo e

bastava que houvesse mais gradualismo, mais gradualismo nas devoluções, para se poder proteger a

economia.

Pelo contrário, o vosso caminho é perigosamente recessivo.

E, já gora, o que dizer do apelo do Sr. Ministro da Economia, para que, depois do enorme aumento do ISP,

os automobilistas e os camionistas não abasteçam em Espanha? O que é que quis dizer, Sr. Ministro? É quê?

É nacionalismo fiscal? Ou quem não paga os vossos exageros fiscais também é acusado de falta de

patriotismo, tal como os partidos da oposição, ou, mesmo, Sr. Ministro, de sabotador?

Aplausos do CDS-PP.

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