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I SÉRIE — NÚMERO 45

28

Sr. Ministro, esse tempo dos sabotadores vai longe, e mais longe ainda vai o tempo em que beber vinho

era dar de comer a um milhão de portugueses.

O consumo, Sr. Ministro, não é um feito patriótico. Mas, se percebeu a dimensão do problema, então, Sr.

Ministro, aceite um conselho e diga ao seu colega das Finanças que aceite as nossas propostas e que alivie a

carga fiscal sobre os combustíveis e sobre as empresas transportadoras.

Aplausos do CDS-PP.

Era o melhor que tinha a fazer e era a melhor forma de sair da embrulhada em que se meteu.

O CDS participou neste debate construtivamente, mas não viu as suas propostas aprovadas. Não viu, por

exemplo, aprovada a proposta do quociente familiar, que faria deste Orçamento um Orçamento mais amigo

das famílias. A rejeição do quociente familiar penalizará, por razões estritamente ideológicas, as famílias com

mais filhos.

Se somarmos essa opção à intenção de dedução com as despesas de educação, substituindo-as por uma

dedução automática mas limitada, a mensagem é clara: este Orçamento é contra as famílias, é contra o

investimento na educação dos nossos filhos, e é, por isso, contra o futuro das nossas novas gerações

portuguesas.

Aplausos do CDS-PP.

Protestos de Deputados do PS e do BE.

Por opção, estritamente ideológica, de quem acredita que o Estado tudo pode, permitindo, por vezes,

generosamente, que os cidadãos acedam a uma pequena parcela de que, no fundo, para vós, pertence

sempre ao Estado.

Entre o Estado e a família a opção é sempre pelo Estado, e, nesse sentido, este Orçamento é contra o

futuro e é um exercício estatista de um Governo «familiófobo», pois não há outro nome para identificar a vossa

política em relação à família.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Por último, Sr. Presidente, pergunto: tem este Orçamento também uma

ameaça velada de ataque ao património e de fazer tudo ao contrário, ou seja, tributar sucessões e doações,

quando o que devíamos estar a fazer era, ao contrário, libertar a transmissão de património aos nossos filhos

e aos nossos netos, garantindo-lhes um bom início de vida. É uma ameaça inaceitável!

O Sr. Primeiro-Ministro, talvez pela forma como chegou a essa cadeira, diz acreditar no impossível.

Protestos da Deputada do BE Mariana Mortágua.

Sr.a Deputada, é, de resto, curioso…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, já ultrapassou largamente o seu tempo. Peço-lhe que conclua.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Vou terminar, mesmo, Sr. Presidente, dizendo que é, de resto, curioso

verificar como é que aqueles que estavam tão exaltados com a Grécia e o Syriza, como sendo o futuro da

terra, agora os «syrizitas» de cá, Sr.a Deputada, foram os primeiros a «roer a corda» aos «syrizas» de lá.

Enfim, é a «‘syriza’ no topo do bolo».

Aplausos do CDS-PP.

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