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I SÉRIE — NÚMERO 45

36

O desafio do novo Governo é, pois, o da concretização de uma política que inverta esses resultados. O

empresário, tal como o cidadão desempregado, contam para nós e podem confiar em nós. Estamos

empenhados no progresso de Portugal.

Nas palavras de Roosevelt, o teste do progresso não depende de conseguirmos adicionar riqueza à

abundância de quem já tem muito, mas, antes, de conseguirmos dar o que é preciso a quem tem pouco.

Portugal precisa de todos!

Aplausos do PS, de pé, do BE, do PCP e de Os Verdes.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, em nome do Grupo Parlamentar do PSD, tem a palavra o Sr.

Deputado Luís Montenegro.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Não

há dúvidas. Não há desculpas. Este é o Orçamento do Dr. António Costa, da Deputada Catarina Martins e do

Deputado Jerónimo de Sousa.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Os três perderam as eleições. Os três derrubaram o Governo escolhido

pelo povo. Os três juntaram-se, formaram uma maioria absoluta no Parlamento e os três viabilizam este

Governo.

Os três prometeram políticas patrióticas e de esquerda, prometeram mais crescimento económico, mais

emprego, menos austeridade e mais equilíbrio orçamental.

Aplausos do BE e de Deputados do PS.

Prometeram, é verdade. Não sei é se vão cumprir. Aliás, sei, não vão cumprir.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Os três convergiram nas opções, fizeram as escolhas e os três respondem por elas.

Este Orçamento é um Orçamento socialista, bloquista e comunista. Este Orçamento aquilo que não é, é um

Orçamento social-democrata.

O PSD é muito claro e transparente: discordamos da estratégia política e económica desta governação;

discordamos, naturalmente, desta proposta de Orçamento.

Discordamos, mas respeitamos democraticamente as vossas escolhas e a vossa maioria.

Para o PSD, este Orçamento é mau, não é amigo das famílias, não é amigo das empresas, não combate

as desigualdades da nossa sociedade.

A nossa posição foi cristalina: votámos contra a proposta na generalidade, votámos contra a proposta na

especialidade e abstivemo-nos em todas as alterações, permitindo que as esquerdas encontrassem, sem

queixume, as suas opções.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E não apresentámos propostas de alteração porque, como já dissemos,

este Orçamento do Estado não tem emenda.

Os mais distraídos ou os mais ofegantes apoiantes desta geringonça governativa, dentro e fora do

Parlamento, apressaram-se a concluir que o PSD estava amuado, que tinha uma posição de birra.

O Sr. João Galamba (PS): — Não…!

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