28 DE ABRIL DE 2016
37
Na verdade, esta é a única forma de inspirar confiança. A confiança que vemos hoje a crescer nos indicadores
que as estatísticas revelam, mais confiança dos empresários no comércio a retalho, nos serviços, na construção,
e um indicador de sentimento económico que está no máximo de seis meses.
Enfim, o contrário da nostalgia. A nostalgia, que alguns aqui vieram trazer, de cortes, porque, de cortes,
viveram durante os últimos quatro anos. Nostalgia de que as receitas da segurança social crescessem 600
milhões de euros este ano, mas qualquer alteração ao plano significaria para estes senhores cortes nas pensões,
cortes nas prestações sociais.
Ora, isso não está, não vai estar, na ação do Governo. O que temos é um programa orçamental, um Programa
de Estabilidade e um Programa Nacional de Reformas, que vamos cumprir. É esse o plano a, é essa a ação
governativa. É isso que mostra a execução orçamental do primeiro trimestre, na evolução da despesa pública,
na evolução da receita.
A palavra que acompanha estes dois Programas que o Governo apresenta ao País nesta altura é «rigor», a
par do aumento da confiança dos agentes económicos, nacionais e internacionais, no País.
É esse o programa do Governo, e que vamos cumprir.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, está concluído o debate sobre o Programa de Estabilidade e o
Programa Nacional de Reformas e, deste modo, os nossos trabalhos de hoje.
A próxima sessão plenária realizar-se-á amanhã, às 15 horas, tendo como ordem do dia o debate quinzenal
com o Primeiro-Ministro, ao abrigo da alínea a) do n.º 2 do artigo 224.º do Regimento, sobre a situação
económica e social.
Está encerrada a sessão.
Eram 17 horas e 27 minutos.
Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.
A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.