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19 DE MAIO DE 2016

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dos dias, porque, efetivamente, essa espuma dos dias não aproveita nem aos agricultores nem à população

portuguesa.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Se, de facto, houver evidência clara de que existe problema para a

saúde pública, seremos os primeiros a estar do lado da saúde pública.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Agora, não vamos na espuma dos dias, nem em qualquer agenda

populista, com base em programas de televisão. Sr. Deputado, não vamos decidir matérias desta importância

com base em programas de televisão!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Com certeza!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Nós temos de decidir de acordo com os estudos científicos que existem.

Sr. Deputado, se quiser, com seriedade, fazer aqui uma análise técnica, nós também a faremos, com certeza.

Agora gostava que me esclarecesse sobre o voto da Eurodeputada Marisa Matias, sobre a incongruência,

no seu projeto de lei, entre o n.º 1 e o n.º 3 e perceber quais são os estudos que fundamentam a sua decisão.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Álvaro Castello-Branco.

O Sr. Álvaro Castello-Branco (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Sr. Deputado Jorge Costa, como

muito bem sabe — aliás, já aqui foi referido pelo Sr. Deputado Pedro do Ó Ramos —, não existe até ao dia de

hoje qualquer estudo conclusivo sobre a perigosidade do uso do glifosato.

Assim sendo, pergunto-lhe, desde logo, por que motivo deve o poder político antecipar-se à comunidade

científica.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Álvaro Castello-Branco (CDS-PP): — É uma questão que gostava de ver respondida.

Como sabe, o glifosato é utilizado também — aliás, já o referiu — por centenas de autarquias do nosso País,

porque as alternativas ou são inexistentes ou são muito mais dispendiosas.

Permito-me citar a resposta de um vereador com o pelouro dos espaços verdes — aliás, de uma Câmara

socialista —, quando questionado sobre o uso do glifosato. Dizia esse vereador o seguinte: «Poderá haver uma

forma alternativa, mas para isso é necessário ter um batalhão de pessoas a trabalhar para fazer a monda

manual.»

Sr. Deputado, tem noção dos custos inerentes à proibição do uso do glifosato em espaços públicos? Fez

algumas contas quanto a esta questão?

Evidentemente que pode vir aqui falar da alternativa da água quente, mas pergunto-lhe se tem noção dos

custos que isso também acarreta, da água que é gasta e das situações em que o seu uso não se revela possível.

Para conseguir, com o método da água quente, um controlo eficaz das infestantes ao nível do uso do glifosato

tem de se tratar todas as seis semanas, ou seja, oito a nove vezes por ano. Com o glifosato, como muito bem

sabe, os tratamentos limitam-se a duas, no máximo três vezes por ano.

É importante que se diga — tem de se ser muito claro nesta matéria — que aplicar glifosato implica muita

responsabilidade e conhecimentos por parte do aplicador, tem de se usar o glifosato na diluição indicada, a

horas próprias e com o clima favorável, obviamente evitando dias de vento e de chuva.

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