I SÉRIE — NÚMERO 73
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Inscreve-se aqui o Plano 100, que, entretanto, até 20 de maio, já fez chegar às empresas (que até ao início
deste Governo exercer funções só tinham recebido 4 milhões de euros) 183 milhões de euros, de um total de
450 milhões previstos até final deste ano.
Aplausos do PS.
A criação da Unidade de Missão para a Capitalização das Empresas apresentará no próximo dia 16 de junho
um conjunto de medidas para a resolução do problema do financiamento das empresas e o programa de
reabilitação urbana, eixo de intervenção essencial para a valorização do território, identificado como um dos seis
pilares estratégicos em que devem assentar as soluções para os problemas estruturais do País.
Ainda esta semana, o Governo apresentou a Estratégia do Turismo para a próxima década, uma estratégia
que se revela central para o desenvolvimento económico e social do País, para a criação de emprego e para o
crescimento das nossas exportações. Neste programa, que colocámos à discussão pública, apontamos os
principais objetivos e linhas de atuação para dinamizar o setor do turismo até 2027 e potenciar a atratividade de
Portugal como destino internacional.
Aplausos do PS.
Estamos, por isso, a concretizar o programa para garantir um crescimento económico sustentado que
coloque o País no caminho do progresso.
A visão estratégica de médio prazo, que corporizámos no Programa Nacional de Reformas e que, de modo
tão elogioso, foi acolhido pela Comissão Europeia, é mesmo o caminho necessário para podermos deixar de
perder tempo a discutir cada décima e podermos concentrar-nos naquilo que é essencial, que é termos um
crescimento económico sustentado no médio prazo que cumpra o triplo desígnio a que nos propusemos: mais
crescimento, melhor emprego e maior igualdade, garantindo uma consolidação saudável e sustentável das
nossas finanças públicas.
Aplausos do PS.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Seis meses de uma solução política clara, coerente e estável, que
permitiu exprimir a inequívoca vontade de mudança contida nos resultados das eleições legislativas de 2015 e
criar condições para virar a página da austeridade.
Uma nova cultura política de Governo, inteiramente conforme com a centralidade do debate democrático e
parlamentar e que faz ponto de honra no respeito escrupuloso pela Constituição e pelas decisões do Tribunal
Constitucional.
Um Governo empenhado no respeito pelos direitos e na reposição dos rendimentos das pessoas e das
famílias, cumprindo critérios elementares de justiça e também estimulando a economia, através do aumento da
procura interna, sem prejuízo do esforço acrescido que a desaceleração da economia mundial nos exige para
fazer crescer no mercado externo.
Aplausos do PS.
Um Governo que se dirige a todos os portugueses, sem recorrer a divisões artificiais ilegítimas e perigosas
entre novos e velhos, ativos e pensionistas, funcionários e demais trabalhadores, mas antes mobilizando todos
em torno de uma agenda transformadora nos domínios económico e social.
Esses são os objetivos que nortearam e que continuarão a nortear a atuação do Governo.
Este foi o compromisso que assumimos há seis meses e no qual continuamos plenamente empenhados.
Nem sempre foi fácil e já sabíamos que não seria, porque não ignorávamos o estado em que o País se
encontrava, mas a cada dificuldade mostrámos sempre, e mostraremos sempre, capacidade de as vencer.
É essa resiliência que está a tornar possível virar a página da austeridade. É essa resiliência que abre
caminho para fazer de Portugal um país mais desenvolvido, mais justo e mais igual.