O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 75

4

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Tratamos hoje do

envelhecimento ativo e da maior proteção aos idosos, da realidade das pessoas idosas no nosso País, da vida

de cerca de 2 milhões de portugueses. Falar deste cenário não pode ser visto como questão menor ou

secundária e, por si só, o número que aqui referimos justifica a atenção da sociedade, das famílias, dos próprios

e, seguramente, dos decisores políticos.

O CDS tem vindo a destacar questões do quotidiano dos portugueses, questões que são centrais e relevantes

para milhares de pessoas e para as suas famílias. Para nós, é imprescindível estar perto dos portugueses e

contribuir ativamente para encontrar soluções que visem melhorar a condição de vida dos nossos concidadãos.

Além do mais, o Sr. Presidente da República tem lançado reiteradas vezes — como, aliás, fez há dias nesta

Casa — o desafio para a obtenção de consensos políticos alargados em áreas de elevada relevância para a

nossa sociedade, desafio esse que saudamos. Queremos corresponder a esse repto, que vai ao encontro

daquilo que é a linha de ação do CDS. Não fugimos às nossas responsabilidades e esperamos ver hoje aqui,

neste debate, outros partidos disponíveis para esses consensos.

Aplausos do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O aumento da longevidade permitiu que mais pessoas fossem vivendo

mais tempo e, hoje, no nosso País, cerca de 20% da população tem mais de 65 anos, com algumas zonas do

interior a ultrapassar já essa fasquia. Este aumento da longevidade representa para nós um ganho significativo,

e fazemos este debate na certeza de que o envelhecimento não pode ser encarado como um fardo social, como

uma mera questão de ter, ou não ter, reforma ou como um custo penoso para a sociedade. Só países

desenvolvidos são países envelhecidos: a velhice deve corresponder a uma oportunidade de desenvolvimento

de cada um e da sociedade como um todo, é um desafio para todos, e não pode corresponder a uma forma de

agravar diferentes tipos de exclusão.

Aplausos do CDS-PP.

Se é verdade que conquistámos mais anos para a vida e que, no que toca à esperança média de vida,

estamos ao nível da maioria dos países europeus, a verdade é que o mesmo não se pode dizer sobre a

esperança de vida com saúde, sendo idoso. Aí, os nossos resultados não são tão positivos. Os nossos idosos

continuam vulneráveis, e as situações de doença crónica e de maior dependência são uma outra realidade, que

justifica toda a nossa atenção.

É esta relativamente nova realidade, este novo desafio, de um duplo envelhecimento — queda da natalidade

e maior esperança de vida —, que motivou da parte do CDS a apresentação de um conjunto alargado de

medidas, que vão da área da saúde, à justiça, ao apoio social, à cidadania e ao voluntariado.

Para o CDS, e na linha do conceito de envelhecimento ativo que a Organização Mundial de Saúde preconizou

em 2002, é fundamental que se construam respostas, que possam promover a qualidade de vida e a participação

ativa dos idosos na sociedade e que assentem na solidariedade intergeracional, numa visão de «uma sociedade

mais humanizada, para todas as idades». Mas também que se construa uma sociedade que garanta igualmente

respostas consistentes e alargadas, nomeadamente na saúde e no apoio social — e aqui não podemos, no

debate que hoje se faz, deixar de sinalizar o contributo importante de tantas IPSS no nosso País, que fazem do

apoio ao idoso o centro do seu trabalho.

Aplausos do CDS-PP.

Dizia eu que pretendemos construir uma sociedade que garanta igualmente respostas consistentes para

aqueles que, por estarem mais vulneráveis e em situação de doença crónica, doença incurável ou terminal e em

situação de maior dependência, não podem ser olhados como cidadãos de segunda ou com menor dignidade.

Queremos também uma sociedade que apoie as famílias que cuidam dos seus.

Para nós, a forma como tratamos os mais vulneráveis é, efetivamente, uma marca do desenvolvimento da

nossa sociedade.

Páginas Relacionadas
Página 0003:
3 DE JUNHO DE 2016 3 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Sr.as e Srs. Funci
Pág.Página 3
Página 0005:
3 DE JUNHO DE 2016 5 As 19 medidas que hoje aqui apresentamos incluem 5 projetos de
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 75 6 isolamento ou a marginalização social.» Ou seja
Pág.Página 6
Página 0007:
3 DE JUNHO DE 2016 7 constitui a situação da grande maioria dos idosos no nosso Paí
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 75 8 Portanto, Sr.ª Deputada, gostava que — tendo es
Pág.Página 8
Página 0009:
3 DE JUNHO DE 2016 9 O Sr. Presidente: — Para concluir o primeiro grupo de p
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 75 10 de crianças e jovens em risco, como se os idos
Pág.Página 10
Página 0011:
3 DE JUNHO DE 2016 11 Protestos do PS. Ouçam, Srs. Deputados! Ouçam!
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 75 12 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Entre dezembr
Pág.Página 12
Página 0013:
3 DE JUNHO DE 2016 13 O envelhecimento populacional e, consequentemente, o aumento
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 75 14 Não contrataram os profissionais em fal
Pág.Página 14
Página 0015:
3 DE JUNHO DE 2016 15 Nós não esquecemos, mas não permanecemos atados ao passado. N
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 75 16 de apoio na prestação de cuidados aos mais nov
Pág.Página 16
Página 0017:
3 DE JUNHO DE 2016 17 É que para nós, PSD, que acreditamos na liberdade e considera
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 75 18 Mas os idosos, durante os quatro anos de gover
Pág.Página 18
Página 0019:
3 DE JUNHO DE 2016 19 frequentemente muito restritivos e, muitas vezes, são dados p
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 75 20 qualidade de um Estado de direito democrático
Pág.Página 20
Página 0021:
3 DE JUNHO DE 2016 21 O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, a Mesa regista duas inscriç
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 75 22 O Sr. António Sales (PS): — De facto, comprome
Pág.Página 22
Página 0023:
3 DE JUNHO DE 2016 23 dispensado ou não necessário. Pelo contrário, são uma mais-va
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 75 24 Sr.as e Srs. Deputados, como afirmou Kofi Anna
Pág.Página 24
Página 0025:
3 DE JUNHO DE 2016 25 aquilo que têm repetidamente dito, que estamos no caminho da
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 75 26 O Sr. António Filipe (PCP) — Sr. Presidente, S
Pág.Página 26
Página 0027:
3 DE JUNHO DE 2016 27 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavr
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 75 28 irreversivelmente a pirâmide etária, pela redu
Pág.Página 28
Página 0029:
3 DE JUNHO DE 2016 29 Mas temos mais propostas. Uma delas é uma proposta facilitado
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 75 30 cultura do protesto; fizeram-se, passo a passo
Pág.Página 30
Página 0031:
3 DE JUNHO DE 2016 31 Num mundo assim, cada vez mais tecno, que obviamente muda a f
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 75 32 Quero deixar a todos, sem distinção, aos meus
Pág.Página 32
Página 0033:
3 DE JUNHO DE 2016 33 O Sr. JorgeLacão (PS): — Peço a palavra, Sr. Presidente.
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 75 34 Creio que este é o ponto fundamental que na po
Pág.Página 34
Página 0035:
3 DE JUNHO DE 2016 35 É por isso muito difícil — sobretudo, é difícil dizê-lo breve
Pág.Página 35