O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 88

68

Vitimando mais de 250 pessoas e deixando mais de duas centenas de feridos, o atentado, o pior desde há vários

anos no Iraque, foi reivindicado pelo Daesh, procurando atingir populações civis inocentes num momento em

que cede terreno para as autoridades iraquianas nos locais que tem vindo a ocupar militarmente.

Na véspera, em Dacca, no Bangladesh, uma tomada de reféns igualmente associada ao Daesh ceifou a vida

a inúmeras pessoas de várias nacionalidades que se encontravam num restaurante daquela cidade.

Dias depois, na cidade de Medina, local de peregrinação do Islão, e noutros locais da Arábia Saudita, onde

milhares de pessoas confluíam para assinalar o final do Ramadão, nova sequência de atentados quebrou a

celebração de um momento fundamental das celebrações religiosas, apesar de o pior ter sido evitado quanto ao

seu impacto.

Esta nova sequência de ataques confronta-nos uma vez mais com um fenómeno de terrorismo que vitima

todos os que o afrontam e se não lhe submetem, independentemente de classe social, nacionalidade, crença

religiosa ou origem, e sem qualquer respeito por momentos solenes e simbólicos das crenças religiosas das

vítimas.

Urge, pois, prosseguir com a reflexão sobre a forma de lhe dar resposta, combatendo as suas causas

(políticas, económicas e sociais), rejeitando fundamentalismos, promovendo a paz, garantindo a defesa e

afirmação dos valores da liberdade e da democracia e oferecendo cooperação judicial e entre forças de

segurança para a sua prevenção e erradicação.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Sessão Plenária, exprime a sua inequívoca e veemente

condenação pelos atentados perpetrados em Bagdad, Dacca e em várias cidades da Arábia Saudita e manifesta

os sentimentos do seu profundo pesar às famílias das vítimas e a todos os povos alvos dos ataques.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, passamos, então, à votação.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Votamos, agora, votar o projeto de resolução n.º 412/XIII (1.ª) — Deslocação do Presidente da República ao

Brasil (Presidente da AR).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Segue-se a votação do projeto de resolução n.º 413/XIII (1.ª) — Deslocação do Presidente da República aos

Estados Unidos da América (Presidente da AR).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Procedemos agora à votação do projeto de resolução n.º 421/XIII (1.ª) — Deslocação do Presidente da

República a França (Presidente da AR).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Desde que traga a taça…!

O Sr. Presidente: — Vamos passar à votação, na generalidade, do projeto de lei n.º 195/XIII (1.ª) — Procede

à décima primeira alteração à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, que aprova o Código do Trabalho, altera a

licença parental exclusiva do pai (CDS-PP).

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS, do BE, do PCP e de Os Verdes, votos a favor

do CDS-PP e do PAN e a abstenção do PSD.

Páginas Relacionadas