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I SÉRIE — NÚMERO 11

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O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — Não pode, não!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — … mas apenas pelo Bloco de Esquerda.

Vozes do CDS-PP: — Isso pode!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Posso, por isso, dizer que as nossas prioridades não mudaram e que

damos a cara por todas as prioridades que foram e ainda são as nossas.

A nossa agenda é o combate à precariedade, que o Governo do PSD e do CDS esconderam. Por isso,

obrigámos o atual Governo a fazer uma auditoria para que soubéssemos, finalmente, o número de precários

que estão na função pública, o que, durante tantos anos, perguntámos ao Governo do PSD, mas o PSD

escondeu e nunca nos deu esses números.

Por isso, negociámos e aprovámos novas leis de combate à precariedade, com os votos contra do PSD e do

CDS.

O Sr. Presidente: — Já ultrapassou o seu tempo, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Por isso, negociámos e apoiámos a contratação de auxiliares para as escolas públicas portuguesas,

contrariamente ao modelo de precariedade que o PSD e o CDS defendiam.

A nossa agenda é combater as rendas, sim. E por isso defendemos o fim das rendas que «canibalizam» o

serviço público para poder ter mais investimento na escola pública.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Termino, Sr. Presidente.

Os Srs. Deputados dirão que não é suficiente face àquilo que defendem e defendiam. E têm razão, não é

suficiente, é preciso ir muito mais longe. Mas uma coisa é verdade: é muito mais do que aquilo que os senhores

ofereceram ao País.

Na verdade, é o oposto daquilo que CDS e PSD ofereceram ao País nos últimos anos.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Paula Santos, do PCP.

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Sr. Ministro, neste

debate, queremos dirigir-nos ao Governo e queremos também aproveitar para colocar em cima da mesa e ir ao

encontro daquelas que são as preocupações dos trabalhadores e do povo. Não podemos levar a sério aquilo

que o CDS aqui disse, porque, efetivamente, o CDS foi responsável pela degradação dos serviços públicos.

Mais: para além de ter sido responsável pela sua degradação, foi também responsável pelo agravamento da

prestação de serviços públicos no nosso País.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Portanto, perante aquela que foi a sua prática governativa, o que daqui

retiramos é que não há uma preocupação verdadeira com a situação dos serviços públicos, com a sua

acessibilidade por parte dos cidadãos,..

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

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