O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 DE OUTUBRO DE 2016

31

recuperação de toda a sua marcação granítica, casas e abrigos de cantoneiro, concedendo-lhes novos e

criativos usos.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Estamos, assim, convictos do enorme potencial e dimensão deste

projeto e no forte impacto socioeconómico que terá junto das populações, contribuindo para o desenvolvimento

sustentável dos respetivos territórios, concretizando mais um bom exemplo de reinvenção das nossas

potencialidades turísticas.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a palavra, para uma intervenção em nome do Grupo

Parlamentar do CDS-PP, o Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Começo, como é óbvio, por

cumprimentar os verdadeiros autores deste projeto de resolução, que não fui eu próprio mas o meu colega Abel

Baptista e o Deputado Carlos Silva. Este é um projeto de resolução que nasce da «pedalada» deste dois

Deputados. Eu, com menos ganhos em saúde e com muito menos tempo mas igual entusiasmo, demorei 10

minutos a fazer a viagem — foi o tempo que me levou a descrever a magnífica paisagem e a magnífica história

deste trajeto que eu chamaria a «verdadeira avenida de Portugal». Nela cabe todo um País, quer seja, como já

aqui foi dito, as gentes e o povo português, quer seja a sua gastronomia, o seu património cultural, a sua história

e até algo que é uma marca nacional cada vez mais evidente, que é o vinho, a gastronomia e também a água,

porque ela ultrapassa um conjunto de rios, um conjunto de barragens. Ou seja, estamos a falar, de facto, de um

Portugal inteiro, de um trajeto que liga Chaves a Faro e, por isso, parece-me evidente que o Parlamento hoje

não queira tomar — nem nós queremos fazê-lo — a paternidade de nada; apenas, e só, queremos que o

Parlamento junte a sua voz a um conjunto de entidades que há muito tempo têm olhado, têm protegido e têm

potenciado esse mesmo trajeto.

Há uma associação — e queria aqui também cumprimentar os 31 autarcas que, segundo sei, dos 32, já a

ela acederam — cujos membros têm trabalho feito e que serão, seguramente, os principais atores na

preservação, exploração e promoção deste trajeto.

Mas fica ainda mais evidente a capacidade que existiu, e que existe, de gerar consensos neste trajeto, de

encontrar pontos em comum, de olhar para o potencial deste traçado ou desta via — a que prefiro chamar

«avenida de Portugal» —, de realçar este largo consenso que existiu e queria, obviamente, dizer que o

Parlamento ficaria mal se também não pudesse dizer: «Concordamos».

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Trata-se de um projeto de resolução, não de um projeto de lei, que diz

ao Governo: «Olhem para os organismos desconcentrados do Estado — as Comissões de Coordenação e

Desenvolvimento Regional, o Turismo de Portugal, as entidades regionais de turismo — porque eles também

podem ajudar os autarcas naquilo que é fundamental».

Por isso, acho que este projeto de resolução também andou bem, tal como andou bem a ação dos autarcas

no tempo. Porquê? Porque esta via ainda tem muita qualidade, ainda não está a atingir níveis de degradação,

cuja recuperação seria muito mais onerosa. Portanto, se há algum tempo para podermos proteger este

património, para podermos ter uma coisa única, que é uma via que atravessa o País inteiro, que encerra em si

mesmo potencial turístico em alguns produtos, nomeadamente o termal, uma vez que também passa por um

conjunto de territórios que tem nas termas um dos seus cartazes turísticos, parece-me evidente que o

Parlamento andou bem, assim como os Srs. Deputados autores deste projeto de resolução.

Os outros partidos, que, obviamente, convidamos e convocamos para que possam aprovar, por unanimidade,

este projeto de resolução, mais não estão a dizer do que aproveitarmos e acarinharmos este produto, para que

possamos, eventualmente junto dos autarcas e das várias entidades, proteger alguma recuperação que é

preciso fazer e, obviamente, deixar que o tempo, a utilização, a curiosidade e até a saudade de tantos e tantos

que passaram por esta via — e há um conjunto de histórias de vidas de famílias nessa mesma via — possam,

depois, fazer o seu caminho e, quiçá, transformar este produto num produto único, agradável e, eventualmente,

Páginas Relacionadas
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 11 16 investem e até têm dificuldades para comprar e
Pág.Página 16
Página 0017:
13 DE OUTUBRO DE 2016 17 Mas passemos para a saúde: de 2011 a 2014, menos 1500 milh
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 11 18 O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — N
Pág.Página 18