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4 DE NOVEMBRO DE 2016

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Os senhores entendiam que havia. E, então, o que é que disseram? Disseram que era possível, em Portugal,

fazer a devolução de rendimentos, ter o País a crescer mais e a exportar mais, ter o País com mais investimento

e com mais consumo. E disseram que isso iria galvanizar a economia e que, em função disso, o défice iria

baixar.

Sabem o que é que aconteceu? Nenhum destes pressupostos se verificou e o défice só está controlado

porque os senhores cortam no Estado social.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Luís Montenegro, faça favor de concluir.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Os senhores voltaram à receita de 2010. E deixem-me dizer o seguinte…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, as regras que estão fixadas são para se cumprir. E nem fui eu que disse

que o Sr. Deputado agora só dispunha de 5 minutos para intervir. Portanto, peço-lhe que cumpra aquilo que a

Mesa lhe pediu.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, estou com um tempo de qualquer coisa como 30 segundos

a mais do que aquilo que devia. Não é razão…

Protestos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, não vou discutir o tempo. Estou só a pedir-lhe para concluir. Mas se não

quiser concluir, continue.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, o Partido Social Democrata dispõe de 55 minutos no

debate de amanhã e pode transferir 30% para hoje. Os senhores sabem as regras.

O Sr. João Galamba (PS): — Nós sabemos, os senhores é que não!

O Sr. Presidente: — Faça favor de continuar e de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Já percebi que, para as bancadas que suportam o Governo, era melhor

que eu não tivesse falado. Já percebi.

Protestos do BE e do PCP.

Mas os senhores vão mesmo ter de ouvir!

Nós podemos ter modelos diferentes, podemos ter as mesmas intenções de devolver rendimentos e de dar

sustentabilidade ao sistema de pensões, mas há uma coisa que não devemos fazer, que é enganar as pessoas.

Protestos do PS e do PCP.

E os senhores, com este Orçamento, querem mostrar que o vosso modelo é viável e pedem às pessoas para

pagar o vosso modelo com mais impostos e com a crise nos serviços públicos. Ora, essa é uma fatura que cabe

à oposição denunciar e esse é um combate que vai mobilizar, primeiro, esta bancada, mas também o País

connosco.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Filipe Soares.

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