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4 DE NOVEMBRO DE 2016

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Também é muito significativo que tenha parado a redução da população ativa. Sabe porquê? Porque muitos

dos seus amigos, dos seus colegas, tiveram de emigrar, e saíram 250 000 desses seus colegas.

Aplausos do PS.

Foi por isso, Sr. Deputado, que boa parte da minha intervenção inicial foi dedicada precisamente ao futuro e

ao futuro de Portugal. Isto também tem uma dimensão no combate à precariedade, porque é dessa forma que

conseguimos perspetivar o futuro, um futuro de estabilidade no mercado de trabalho.

Mas também é muito importante o reforço que fazemos do abono de família nos três primeiros anos, porque

a natalidade e o aumento da fertilidade são a única condição que temos para, no futuro, Portugal poder ter um

crescimento potencial que faça deste um País que, como disse na minha intervenção inicial, gere rendimentos,

de modo a que todos, todos, sem divisões, sem dividir trabalhadores e pensionistas,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Muito bem!

O Sr. Ministro das Finanças: — … sem dividir o setor privado do setor público, sem dividir o interior do

litoral,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Já é uma novidade em relação ao PSD!

O Sr. Ministro das Finanças: — … possamos conviver e crescer nele, neste País de que todos, obviamente,

gostamos e a que chamamos Portugal.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Com esta intervenção do Sr. Ministro das Finanças está

terminada a parte relativa aos pedidos de esclarecimento.

Passamos, agora, à fase de intervenções, a primeira das quais é a do Sr. Deputado Luís Montenegro.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro e demais Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: Um ano depois, o País está pior e a vida quotidiana das pessoas não está melhor.

O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Olha que boa frase!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Está melhor, os senhores é que ainda não perceberam!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — A economia cresce menos do que cresceu em 2015; as exportações

crescem menos do que cresceram em 2015; o consumo, a pedra de toque do modelo económico deste Governo

das esquerdas, cresce menos do que em 2015; o investimento diminui; o investimento público, esse, está a

diminuir estrondosamente face àquilo que estava previsto; a dívida cresce, em vez de diminuir, e mesmo o

défice, essa nova paixão das esquerdas, sem efeitos recorrentes, desce menos do que desceu em qualquer um

dos cinco anos anteriores.

O Sr. João Galamba (PS): — Como?! Como é que é?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O País está pior! Está menos atrativo, afugenta o investimento e os

investidores, está menos credível, quase ninguém acredita nos propósitos e nos resultados deste Governo.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não me diga que vem aí o Diabo!

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