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5 DE NOVEMBRO DE 2016

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Aplausos do PS.

Utilizaremos melhor os recursos que temos à nossa disposição para definir políticas ativas de emprego, sem

esquecer — e é bom que os Srs. Deputados da direita o ouçam — que o Governo da direita gastou, só em 2014

e 2015, dois terços de todos os fundos comunitários disponíveis para esse efeito — pasme-se! — até ao ano de

2020. Assim se vê que o rigor da direita nunca passou de retórica ou de «verbo-de-encher» no Governo da

República e nesta Câmara.

Aplausos do PS.

E têm ainda o desplante de, como ontem aqui o fizeram, acusar o Governo de reduzir esses apoios?! Sr.as e

Srs. Deputados da direita, é preciso topete!

Sr. Presidente, o Orçamento do Estado para 2017 não é apenas favorável aos jovens nos domínios da

educação, do ensino superior ou até no do emprego e ao trabalho com direitos. Este é ainda o Orçamento que

repõe os descontos nos passes escolares para todos os estudantes do ensino superior e é também o Orçamento

que revigora o programa Porta 65, fundamental para proporcionar a mais jovens a oportunidade de arrendar

uma habitação e de construir uma vida. Na verdade, o Governo de VV. Ex.as adiou a vida de todos os

portugueses e, em particular, dos jovens!

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, é evidente que este Orçamento do Estado provoca constrangimentos e desconfortos ao PSD

e ao CDS, que, aliás, são visíveis nesta Câmara. Por isso, a direita tem procurado transformar este debate num

leilão de demagogia. Nada a que não estejamos habituados! Mas não esquecemos nem deixamos esquecer o

passado recente da governação do País. Justamente pelo facto de esse passado estar bem presente na nossa

memória, nenhum português, nenhum jovem, em particular, tem de perguntar, recorrendo à terminologia

portuguesa ou brasileira — como ontem aqui fez o Sr. Deputado Luís Montenegro —: «Cadê os partidos do

empobrecimento e da austeridade?». Mas, se o fizerem, a resposta é fácil e simples: ei-los na Assembleia da

República, desgastados, desorientados, de cabeça perdida e sem propostas. São os únicos saudosistas de um

passado a que nenhum português quer regressar.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, no período de um ano, o País caminhou da austeridade para a

esperança. Os mitos urbanos do Dr. Pedro Passos Coelho ficaram definitivamente para trás e este é o

Orçamento que consolida a mudança e encontra nas novas gerações uma oportunidade de futuro e não um

embaraço para a governação do País.

Por este Governo, pelo Partido Socialista e pelo seu Grupo Parlamentar nenhum jovem português é ou será

convidado a sair. Antes pelo contrário, todos são bem-vindos à construção do Portugal futuro. E por isso, Sr.as e

Srs. Deputados, tal como fizemos neste último ano e tal como fizemos na nossa História, ao ressabiamento

respondemos com confiança, à demagogia respondemos com credibilidade e ao passado respondemos e

responderemos com futuro!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada

Berta Cabral.

A Sr.ª Berta Cabral (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro e Sr.as e Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados, Sr. Deputado João Torres, depois de o ouvir não tenho dúvida nenhuma de que a geração a

que o senhor pertence está, essa sim, de cabeça perdida!

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