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I SÉRIE — NÚMERO 21

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O problema é que ao dizer isto tudo e o seu contrário, a direita fala de um país que não existe e para um país

que não existe. E é isso que representa no debate sobre as pensões: um país inexistente!

Este é um Orçamento difícil para a oposição na exata medida em que exprime o sucesso desta maioria. A

oposição falhou e não há plano B nem nenhum outro que a reoriente.

Aplausos do PS.

O Orçamento também aqui dá continuidade à estratégia de um Governo que cumpriu, que cumpriu com o

País, que cumpriu com a classe média, que cumpriu com os trabalhadores, que cumpriu com o Estado social,

que cumpre com os pensionistas que foram dilacerados pelo radicalismo do PSD e do CDS, que estão hoje

claramente desorientados. Eles passaram daquela fase em que diziam que o País estava melhor e que os

portugueses é que estavam pior e ainda não tinham percebido que o País estava melhor, para aquela fase em

que, medido em padrão direita A e padrão direita B, o País hoje em dia está pior, os portugueses estão melhor

e ainda não perceberam que o País piorou com esta governação.

Aplausos da Deputada do PS Sónia Fertuzinhos.

Srs. Deputados, creio que os portugueses não vos acompanham nessa vossa autoavaliação.

Eis, então, que chegamos às pensões e às propostas que nos apresentam. Ainda pensei que houvesse

algum lapso, mas não, não há nenhum lapso. PSD e CDS querem mesmo aumentar pensões.

Srs. Deputados, seguindo as vossas referências bíblicas, deixem-me que vos diga que o Orçamento do

Estado não serve para expiar os vossos pecados.

Risos de Deputados do PS.

Srs. Deputados, PSD e CDS, que entregaram um PEC em Bruxelas com um corte de 600 milhões de euros

nas pensões a pagamento já este ano…

Protestos do PSD e do CDS-PP.

… — e não é mentira, podemos distribuir o quadro que mostra essa proposta no Plano de Estabilidade e

Crescimento —, querem aumentar as pensões depois de terem proposto um corte de 600 milhões de euros?!

O PSD e CDS, que, segundo o vosso próprio Programa do Governo, chumbado nesta Assembleia da

República, queriam manter congeladas as pensões contributivas, querem hoje aumentar as pensões?

Aplausos do PS.

A Sr.ª Susana Amador (PS): — Muito bem!

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — O PSD e CDS, que queriam privatizar, de forma parcial, a segurança

social, chamando-lhe plafonamento, querem hoje falar de repartição contributiva?

O PSD e CDS, que cortaram no complemento solidário para idosos e com isso aumentaram a pobreza entre

idosos pela primeira vez em muitos anos no nosso País, vêm hoje falar de pobreza entre idosos?

Srs. Deputados, ficam com a vossa incoerência, ficam com a vossa demagogia, mas esta maioria e o Partido

Socialista não vos acompanham na vossa demagogia.

Aplausos do PS.

Connosco a fórmula passa a ser atualizada, depois do congelamento que os senhores fizeram, e há uma

correção da fórmula do 1.º escalão, protegendo assim da inflação quase 90% das pensões. Mas fazemos mais:

teremos uma atualização extraordinária de 10 € para 1,5 milhões de pensionistas que tiveram as pensões

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