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26 DE NOVEMBRO DE 2016

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O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente, dizendo aos Srs. Deputados do Bloco

de Esquerda que têm a última oportunidade.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, já ultrapassou largamente o seu tempo.

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Na votação que se segue, quem não quer regimes de exceção na Caixa só tem uma hipótese…

O Sr. Presidente: — Tem de terminar, Sr. Deputado. Já ultrapassou o seu tempo e a Mesa avisou desde o

princípio que hoje não havia tolerância nos tempos. Faça o favor de terminar.

Aplausos do PS.

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Já disse «vou terminar» três vezes e não terminou.

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Se me deixar terminar, termino já, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Faz favor, Sr. Deputado. Termine.

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Quem não quiser um regime de exceção não votará contra. O PSD

não vota contra a proposta do Bloco. Espero que façam o mesmo em relação à nossa proposta.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles, do Grupo Parlamentar do CDS-PP.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, o

Governo tentou explicar o inexplicável, chegando até a dizer a fantástica frase «lá por uma coisa ser urgente,

não quer dizer que tenha de ser feita já ou que tenha de ser feita agora», pelo que imagino que possa ser urgente

para daqui a 10 anos!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Essa fica para a história!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Não deixa de ser extraordinário! Fica para a história daquilo que foi

dito nesta Casa!

Gostava de terminar lembrando outras propostas do CDS que, infelizmente, não passaram, mas que têm

hoje uma segunda oportunidade. Falo, por exemplo, de uma proposta que tem a ver com pagamentos em atraso

a hospitais EPE (entidades públicas empresariais) e que quer, pelo menos, repor um bocadinho de decência

nesta matéria. É que o Governo, sempre que lança foguetes por causa da execução orçamental, esquece-se de

explicar, por exemplo, que já temos mais de 300 milhões de euros de pagamentos em atraso aos hospitais EPE

em relação ao que tínhamos no ano passado e que, só neste mês, esses pagamentos aumentaram em 47

milhões de euros.

É preciso explicar e chamar as coisas pelos nomes. Srs. Deputados, calotes não são sucessos.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — E quem fala em políticas de reposição de rendimentos devia lembrar-

se que estes pagamentos em atraso são cortes nos rendimentos das empresas e dos trabalhadores destas

empresas.

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