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7 DE DEZEMBRO DE 2016

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Albuquerque que, hoje, se manifestou contra os projetos de lei do PSD e do CDS hoje aqui em debate, pelas

suas declarações, estranhamente não está no Hemiciclo.

Portanto, a única coisa que o Partido Socialista pede aos Deputados do PSD é que sejam sérios e, se estão

mesmo empenhados em que a Caixa seja um banco público sólido, então, abandonem o terrorismo político a

que se dedicaram nos últimos tempos e empenhem-se na boa condução deste processo e na garantia de que

a Caixa será um banco público, sólido e recapitalizado.

Se é mesmo isto que querem, então, só vos pedimos algo muito simples: que os vossos atos correspondam

às vossas palavras. É que, até agora, temos visto o oposto.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Cecília

Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, quero só fazer três observações muito breves.

Ouvimos aqui o PS dizer que o mais importante é a estabilidade do sistema financeiro. Cito, em resposta a

isto, o Sr. Primeiro-Ministro que, ontem, disse: «O que aconteceu seguramente no passado foi maquilhar uma

situação que permitisse anunciar uma saída limpa». Os senhores acham que isto é preservar a estabilidade do

sistema financeiro?!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Galamba (PS): — Isso é denunciar o que os senhores fizeram!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Em segundo lugar, dizem: «Tudo o que queremos é fazer a

recapitalização pública». Ó Srs. Deputados, façam! É que, até agora, tudo o que ouvi foi o Sr. Secretário de

Estado dizer: «Isto é muito, muito urgente!» E nós perguntamos: «Ó Sr. Secretário de Estado, se é muito urgente,

por que é que não fez?» Ao que ele respondeu: «Urgente não quer dizer já».

E eu pergunto: mas urgente quer dizer o quê? Quer dizer daqui a meio ano?!

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Terminou o tempo da sua intervenção, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Por último, queria só responder ao Sr. Deputado Miguel Tiago com

uma pergunta: quanto é que vão custar, em pagamento de juros a privados — não é ao erário público, é a

privados —, os 1000 milhões de euros de capitalização em obrigações que estão previstos no plano da Caixa?

Quanto é que vai custar, isso que o erário público e a Caixa vão pagar a privados?

Aplausos do CDS-PP.

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para encerrar este ponto da nossa ordem de trabalhos, tem a

palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Luís Marques Guedes.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Os Srs. Deputados da maioria, da

maioria social-comunista nesta Câmara, entretiveram-se, ao longo deste debate, com manobras de diversão.

Recusaram-se, não sei se por não quererem ou por não saberem, a discutir a questão de fundo que está aqui

perante nós, usando manobras de diversão e mentiras sucessivas, dentro daquela máxima, que os senhores

parecem professar, de que uma mentira muitas vezes repetida às tantas pode ser aceite pelas pessoas como

verdade.

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Muito bem!

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