O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

16 DE DEZEMBRO DE 2016

9

dos serviços de acordo com as necessidades das populações, respeitando e valorizando os trabalhadores e os

seus direitos e as suas condições de vida.

Para o PCP, não há trabalhadores nem serviços públicos a mais, há a menos. Aliás, constantemente ouvimos

a direita, designadamente o CDS, dizer que há trabalhadores e funcionários públicos a mais. Gostava de saber

aonde, Sr. Deputado António Carlos Monteiro! É que dizer uma coisa dessas é de uma enorme gravidade,

sobretudo porque se verifica exatamente o contrário quando as pessoas, no dia a dia, têm de recorrer aos

serviços públicos. Este é o efeito e a consequência de uma política que foi desenvolvida pelo PSD e pelo CDS

e que coloca em causa o funcionamento dos serviços.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Exatamente!

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Por isso mesmo, para o PCP, é necessário assegurar o número adequado de

trabalhadores ao funcionamento dos serviços, bem como as condições materiais desses serviços.

Sr. Presidente, Sr. Deputados, existem aspetos positivos desta proposta de lei que merecem ser assinalados,

designadamente quando à clarificação da intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho

relativamente às matérias da saúde e da segurança no trabalho, bem como o reforço da participação ativa dos

trabalhadores, bem como o reforço da participação ativa dos trabalhadores em todos os aspetos da atividade

sindical, que não se encontravam previstos na Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas.

Sr.ª Secretária de Estado, temos ainda algumas matérias que gostávamos de colocar.

Os aspetos mais negativos do regime anterior desaparecem, mas existem outros que devem ser acautelados

e melhorados.

Assim, entendemos que deve haver responsabilização e consequências na Administração Pública se não se

fizer o plano de formação e se esse não ocorrer em três meses, por forma a evitar uma situação prolongada e

indefinida sem qualquer instrumento para que o trabalhador possa recorrer.

Entendemos que é fundamental deixar expressa a garantia de que o processo de valorização,

designadamente no período pós-formação e, por isso, ao fim dos três meses, não pode afetar quaisquer direitos

e garantias dos trabalhadores, nomeadamente quanto ao seu vencimento.

Entendemos que é importante que existam garantias de que o trabalhador não fica sem funções atribuídas;

que a mobilidade territorial para locais que distem mais do que 60 km estará sempre dependente do acordo do

trabalhador; que a integração em posto de trabalho não ocupado deve obedecer à mesma carreira e não em

carreiras inferiores; que se deve assegurar que os trabalhadores já inseridos em carreiras, que já têm

experiência na Administração Pública, não são novamente sujeitos a um novo período experimental; que se

deve garantir que a integração do trabalhador no serviço de origem ou na secretaria-geral do ministério de

origem seja adotada, sem quaisquer penalizações no vencimento dos trabalhadores, potenciando, assim, a sua

colocação e regresso ao trabalho.

Entendemos, ainda, que é importante acautelar situações que podem empurrar os trabalhadores para uma

situação de reforma antecipada com graves penalizações ou rescisões por mútuo acordo.

É este o compromisso do PCP e continuaremos a bater-nos pela valorização dos trabalhadores da

Administração Pública. Não há serviços públicos de qualidade sem trabalhadores respeitados e valorizados nas

suas funções.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Wanda Guimarães, do Grupo

Parlamentar do PS.

A Sr.ª Wanda Guimarães (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Este

pode parecer, pelo menos para alguns, um debate, porventura, mais técnico, despojado de contornos

ideológicos nas soluções encontradas, quer na proposta em apreço do atual Governo, com a valorização

profissional, quer na requalificação do Governo anterior, que agora se pretende revogar.

No entanto, esta será uma das vezes em que o debate é genuinamente político…

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 29 2 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Sr.
Pág.Página 2
Página 0003:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 3 Portanto, segunda diferença: aplicação efetiva de formação
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 29 4 O Sr. Presidente: — Sr.ª Secretária de Estado,
Pág.Página 4
Página 0005:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 5 A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, Srs. Membros
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 29 6 Sr.ª Deputada, é isso que os senhores nã
Pág.Página 6
Página 0007:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 7 Também queria referir que as pessoas, durante o período de
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 29 8 Terceiro: não prevê qualquer corte salarial des
Pág.Página 8
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 29 10 O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — Muito bem!
Pág.Página 10
Página 0011:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 11 recursos e aptidões de centenas de trabalhadores, sujeita
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 29 12 Foi em 2009, numa manobra eleitoralista, por e
Pág.Página 12
Página 0013:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 13 A regulamentação deste assunto deixa espaço ao Governo pa
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 29 14 recuperou o País da bancarrota deixada pelo Pa
Pág.Página 14
Página 0015:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 15 O Sr. Jorge Machado (PCP): — E o CDS o que é que fez? Pio
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 29 16 O Sr. Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP): — … e
Pág.Página 16
Página 0017:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 17 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, chegámos ao fim da di
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 29 18 No que diz respeito a isso alguma dúvida me as
Pág.Página 18
Página 0019:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 19 segurança está bem patente nas sucessivas iniciativas leg
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 29 20 Como consequência desse planeamento deficitári
Pág.Página 20
Página 0021:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 21 de Programação das Infraestruturas e Equipamentos das For
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 29 22 partir de 2012 deixou de funcionar. Registo a
Pág.Página 22
Página 0023:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 23 Em segundo lugar, não também não nos merece discordância
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 29 24 A Sr.ª Ministra da Administração Intern
Pág.Página 24
Página 0025:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 25 lhes responder positivamente, num quadro de mudança e ino
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 29 26 num ciclo infernal. Mas esta é a visão do PSD
Pág.Página 26
Página 0027:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 27 e que se transforme numa pura e simples operação de retif
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 29 28 Aplausos do PS. O Sr. Pres
Pág.Página 28
Página 0029:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 29 nunca serão partidos de melhoria e de evolução, serão ape
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 29 30 O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Queir
Pág.Página 30
Página 0031:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 31 Na verdade, entendemos — e partilhamos inteiramente dessa
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 29 32 que consta da petição transcende a competência
Pág.Página 32
Página 0033:
16 DE DEZEMBRO DE 2016 33 Esperemos que estes casos também vão contribuindo para qu
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 29 34 567/XIII (2.ª) — Valorização e promoção da lín
Pág.Página 34