O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

20 DE JANEIRO DE 2017

9

criticou no passado que justifique o que está mal no presente. Esperamos de si bastante mais do que isso. Com

as suas competências, tem a obrigação de fazer bastante melhor.

Aplausos do CDS-PP.

Face aos problemas, alguns já aqui elencados, esperamos de si e da sua equipa melhores respostas.

Um dos problemas a que me refiro tem a ver com as questões relativas ao endividamento. O Serviço Nacional

de Saúde — seguramente, não se pode comparar com o passado — está a ter um aumento de dívida da ordem

dos 27 milhões de euros por mês. Sr. Ministro, isto não é bom, isto captura o SNS. As dívidas ao setor

farmacêutico e às empresas de dispositivos estão a disparar e as cativações também.

Sr. Ministro, o que é que nos tem a dizer sobre isto? O que é que objetivamente pretende fazer para

ultrapassar esta situação, que não foi, de todo, aquela que o senhor herdou?

Relativamente aos MCDT (meios complementares de diagnóstico e terapêutica) e aos atrasos na realização

de exames amplamente reconhecidos e que não foram noticiados em consonância com o que senhor recebeu,

quando nós o questionámos na altura da discussão do Orçamento do Estado para 2017, o Sr. Ministro disse

que em janeiro teríamos uma portaria sobre os tempos de espera. Mas o Sr. Ministro foi entrevistado no fim de

semana passado, se não estou em erro, e disse que em fevereiro é que teríamos essa portaria.

Sr. Ministro, agradecíamos que fizesse um esclarecimento sobre esta questão, porque os atrasos continuam,

e não podem imputar responsabilidades a quem vem de trás.

Por último, relativamente à questão das PPP, e porque não enjeitamos esta matéria do ponto de vista da

discussão ideológica — eu própria faço uma declaração de interesses, na medida em que trabalho num grupo

que detém uma PPP e não considero que a minha honestidade seja beliscada por esse facto —, queria dizer

que, para nós, é claro que o interesse do Estado e das populações é soberano.

Quando falamos de hospitais que são do SNS e que prestam serviços a cidadãos portugueses, como os

outros hospitais, a informação que temos é a de que há vantagens na gestão destes hospitais.

Sr. Ministro, há algum preconceito ideológico da sua parte que faça com que o Estado não possa gerir melhor

estes hospitais, gerir outros hospitais e apresentar poupanças na ordem dos 20% e dos 30%, que é o que se

passa com as PPP?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, há pouco, antes de ter dado a palavra à Sr.ª Deputada Isabel Galriça

Neto, o Sr. Ministro da Saúde devia ter respondido à réplica do Sr. Deputado Moisés Ferreira.

Como isso não aconteceu — talvez por ser a primeira vez, nesta Legislatura, em que estamos a fazer um

debate com este formato —, peço ao Sr. Ministro que divida esta sua resposta em duas fases, respondendo,

primeiro, ao Sr. Deputado Moisés Ferreira e, depois, à Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto.

Tem a palavra, Sr. Ministro da Saúde.

O Sr. Ministro da Saúde: — Sr. Presidente, peço desculpa. Creio que para todos nós é uma experiência

nova este formato de debate e eu fui indelicado de uma forma involuntária. Portanto, procurarei repor essa

indelicadeza, replicando agora a intervenção do Sr. Deputado Moisés Ferreira.

Sr. Deputado Moisés Ferreira, a questão do investimento, nos próximos três anos, como referiu, é essencial.

O Serviço Nacional de Saúde não pode estar, como esteve, numa trajetória de degradação, de obsolescência e

de desinvestimento.

Temos, por isso, boas notícias. Como lhe disse, para além dos investimentos em infraestruturas, vamos ter

nos hospitais da cidade de Lisboa e no Hospital Garcia de Orta, durante este ano, um investimento superior a

40 milhões de euros com fundos comunitários, parte deles para equipamentos pesados, como para tomografias

axiais computadorizadas e ressonâncias magnéticas, ou seja, para medicina de precisão.

O aspeto de estarmos focados dentro do nosso contexto orçamental tem o nosso compromisso firme de que

o que fizemos em 2016 com os recursos humanos continuaremos a fazer seguramente com as infraestruturas

e com os equipamentos.

Passo agora a responder à Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto…

Páginas Relacionadas
Página 0003:
20 DE JANEIRO DE 2017 3 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Srs. Membros do
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 41 4 contratadas fora no SNS (Serviço Nacional de Sa
Pág.Página 4
Página 0005:
20 DE JANEIRO DE 2017 5 Mas há outra coisa que o Sr. Deputado também pode fazer, qu
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 41 6 O que há, Sr. Deputado, é uma coisa que se cham
Pág.Página 6
Página 0007:
20 DE JANEIRO DE 2017 7 anunciar ao País que, de uma vez por todas, se acabará com
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 41 8 empreendedores têm iniciativa local, entendemos
Pág.Página 8
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 41 10 O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, desculpe int
Pág.Página 10
Página 0011:
20 DE JANEIRO DE 2017 11 A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Sr. Presidente, acr
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 41 12 Sr. Ministro, também já ouvimos aqui hoje dize
Pág.Página 12
Página 0013:
20 DE JANEIRO DE 2017 13 na área dos meios complementares de diagnóstico e terapêut
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 41 14 área tão sensível como é esta e pelo encerrame
Pág.Página 14
Página 0015:
20 DE JANEIRO DE 2017 15 Serviço Nacional de Saúde. Não foi emigração voluntária, S
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 41 16 dinheiro dos contribuintes e concedendo o bene
Pág.Página 16
Página 0017:
20 DE JANEIRO DE 2017 17 O Sr. Ministro dizia que iria diminuir as urgências em 3%
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 41 18 O Sr. Ministro da Saúde: — Depois, o Sr. Deput
Pág.Página 18
Página 0019:
20 DE JANEIRO DE 2017 19 Sr. Ministro, na mesma página 32, vemos que o senhor orden
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 41 20 Sr.ª Deputada, vá ver! Leia sempre os document
Pág.Página 20
Página 0021:
20 DE JANEIRO DE 2017 21 O Sr. Moisés Ferreira (BE): — É que os privados roubam os
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 41 22 Aplausos do PS. Vozes do PSD: — N
Pág.Página 22
Página 0023:
20 DE JANEIRO DE 2017 23 O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para uma nova pergunta,
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 41 24 O Sr. Ministro da Saúde: — Sr.ª Deputada, vamo
Pág.Página 24
Página 0025:
20 DE JANEIRO DE 2017 25 alertando para o facto de, em nome da reposição de direito
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 41 26 Aplausos do PS. O Sr. Presidente
Pág.Página 26
Página 0027:
20 DE JANEIRO DE 2017 27 Relativamente à reposição das horas de qualidade, é import
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 41 28 Aplausos do PCP. O Sr. President
Pág.Página 28
Página 0029:
20 DE JANEIRO DE 2017 29 Sr. Ministro, parece que ao nível da saúde, com os números
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 41 30 momento, a calendarização e as suas prioridade
Pág.Página 30
Página 0031:
20 DE JANEIRO DE 2017 31 Aplausos do PSD. O Sr. Presidente (Jorge Lac
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 41 32 Também devo dizer-lhe que nesta altura de tran
Pág.Página 32
Página 0033:
20 DE JANEIRO DE 2017 33 É este o caminho certo, Sr. Deputado. O caminho certo não
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 41 34 Quanto à questão dos lobbies, Sr.ª Deputada, é
Pág.Página 34
Página 0035:
20 DE JANEIRO DE 2017 35 A Sr.ª Fátima Ramos (PSD): — … façam uma gerência realista
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 41 36 O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Peço-lhe par
Pág.Página 36
Página 0037:
20 DE JANEIRO DE 2017 37 O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Tem agora a palavra o Sr
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 41 38 Aplausos do PS. … no sentido de
Pág.Página 38
Página 0039:
20 DE JANEIRO DE 2017 39 Gostaria de terminar, Sr. Deputado Luís Graça, fazendo tam
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 41 40 O Sr. Miguel Santos (PSD): — Para uma interpel
Pág.Página 40
Página 0041:
20 DE JANEIRO DE 2017 41 Aplausos do PS. A Sr.ª Ângela Guerra (PSD):
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 41 42 É preciso mudar mentalidades e, principalmente
Pág.Página 42
Página 0043:
20 DE JANEIRO DE 2017 43 Verifica-se uma crescente consciencialização dos cidadãos
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 41 44 experimentação, assim como na garantia de que
Pág.Página 44
Página 0045:
20 DE JANEIRO DE 2017 45 Foi para tentar encontrar uma justa medida neste domínio q
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 41 46 Quanto à escala de avaliação do sofrimento dos
Pág.Página 46
Página 0047:
20 DE JANEIRO DE 2017 47 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, chegámos ao fim do seg
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 41 48 Convicto de que «a paz é um dever” de todos os
Pág.Página 48
Página 0049:
20 DE JANEIRO DE 2017 49 Pausa. Não havendo objeções, o projeto de re
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 41 50 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos vota
Pág.Página 50
Página 0051:
20 DE JANEIRO DE 2017 51 Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 41 52 Os Deputados do PCP, Carla Cruz — João Oliveir
Pág.Página 52
Página 0053:
20 DE JANEIRO DE 2017 53 valor, é fonte de sucesso empresarial, é uma mina para gan
Pág.Página 53