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4 DE FEVEREIRO DE 2017

21

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — A Fosun pediu emprestado à Fidelidade o dinheiro com que comprou a

Fidelidade, e a Caixa Geral de Depósitos garantiu à Fidelidade, que agora é da Fosun, o exclusivo da venda dos

seus produtos a desconto, a prejuízo da Caixa Geral de Depósitos. Belo negócio que fez o antigo Secretário de

Estado Sérgio Monteiro!

Srs. Deputados, Portugal foi vendido a saldo, Portugal foi delapidado dos seus recursos e hoje pagamos

muito caro o preço destas escolhas passadas, pagamos muito caro os «negócios da China» e não é possível

continuar a insistir no erro.

Se há sector onde já gastámos demasiado dinheiro público é a banca. Até agora a regra tem sido salvar os

bancos da má gestão privada, limpá-los com dinheiro público e depois — imagine-se! — pagar para os devolver

à gestão privada. Só o BPN, adicionado ao BANIF, já nos custaram mais do que um Serviço Nacional de Saúde.

O Estado português tem-se comportado assim como uma mãe ou um pai de um menino rico e arrogante e

isso tem de terminar. Se a banca não pode falir, se a banca tem o poder de criar moeda e, por isso, pode

conduzir os destinos da economia, se a banca tem o poder de criar crises económicas e financeiras, se a banca

tem o poder de destruir a economia e usa esse poder para ameaçar o regulador e para ameaçar o poder público,

então, não há nenhuma razão para todo esse poder ser entregue a capital privado estrangeiro que não tem nada

a ver com o País nem está interessado no futuro do País, no futuro da economia ou no futuro da população

portuguesa.

Aplausos do BE.

Portugal não pode ter quase 70% do seu sistema bancário na mão de capitais estrangeiros. Um dia vamos

pagar muito caro, muito caro, o preço das escolhas que agora fizemos e por isso o Bloco de Esquerda vem

propor à Assembleia da República que não só o Novo Banco não seja entregue a capitais privados como o

Estado português e a Assembleia da República possam ter um debate sobre o que é o serviço público bancário.

Para que é que servem os bancos? Com certeza, eles servem para estar ao serviço da economia e não para

pôr a economia e a democracia ao seu serviço.

Aplausos do BE

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Cecília

Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Para se fazer este debate, o

debate em torno da solução para o Novo Banco, é preciso fazê-lo com pressupostos verdadeiros. Creio que

muitas vezes temos feito este debate com pressupostos falsos.

O primeiro pressuposto falso que tenho ouvido repetir por parte do PCP e do Bloco à exaustão é o seguinte:

se já pagámos o Banco, então, porque é que não ficamos com ele? E para este pressuposto ser verdadeiro é

preciso que os Srs. Deputados estejam em condições de hoje garantir que não irá mais um tostão dos

contribuintes para o Novo Banco.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Expliquem lá mas é para onde foram os milhões que lá meteram!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Estão os Srs. Deputados em condições de garantir que se o Novo

Banco ficar na esfera pública não vai ser precisa uma injeção de, na melhor das hipóteses, 750 ou 1000 milhões

de euros?

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Que descaramento!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — É que, Sr.ª Deputada Mariana Mortágua, comportar-se como um

menino rico e arrogante é dizer: «Nós ficamos com isso e nem queremos saber quanto é que os portugueses

vão ter de pagar». Isto é que é um comportamento de menino rico e arrogante!

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