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22 DE ABRIL DE 2017

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aludia às guerras de agressão dos Estados Unidos da América contra Estados soberanos, tendo, por isso, sido

corretamente rejeitado.

3 — Abstivemo-nos na votação do voto n.º 285/XIII (2.ª), em contraste com o voto favorável do nosso grupo

parlamentar por entendermos que a parte conclusiva do voto deve ser lida em articulação com algumas menções

da parte preambular, designadamente a que se refere a uma guerra de agressão e desestabilização perpetrada

pelos Estados Unidos da América e seus aliados na Europa (onde, porventura, se inclui Portugal, membro da

NATO tal como os Estados Unidos da América). Embora essa menção não conste da parte conclusiva, julgamos

que esta não poderia ser objeto de uma adesão clara. Quanto muito suscitaria uma não rejeição através de

abstenção e assim votámos.

Os Deputados do PS, Vitalino Canas — Hortense Martins.

——

Ao abstermo-nos na votação dos pontos 2 e 3 do voto n.º 283/XIII (2.ª) mais não fizemos do que seguir a

linha de coerência pela qual nos temos pautado. Com efeito, não basta referenciar um voto por um apelativo

título como o Partido Comunista Português (PCP) entendeu fazer ao apresentar o seu voto de repúdio «Pelas

ações de ingerência e desestabilização contra a República Bolivariana da Venezuela e de solidariedade com o

povo venezuelano», apelando assim a uma eventualmente fácil aceitação do mesmo. No entanto, e porque em

nosso entender os votos apresentados devem ser sempre vistos como um todo, não podemos por isso ignorar

os considerandos que do mesmo constam. Na verdade, um voto representa uma posição política óbvia pelo

conjunto expresso, quer do contexto em que é elaborado como, por força de razão, pelos considerandos que

defende.

Ora, dos considerandos do voto apresentado constam uma série de considerações com as quais não

poderemos, em coerência com os valores que sempre defendemos, aceitar e subscrever.

Não poderemos nunca acompanhar esta visão afunilada do Partido Comunista Português de grande

indulgência sobre regimes totalitários apelidados (incorretamente) de esquerda ou conhecidos déspotas, e da

consequente demonização dos Estados Unidos da América (EUA), a quem culpam por todos os males do

mundo.

Com efeito, reconhecemos o direito do povo venezuelano a decidir soberanamente, e de forma democrática,

o seu caminho de desenvolvimento, e que o possam fazer em liberdade, democracia e sem quaisquer

ingerências e pressões externas (e internas) e em paz.

Somos, e seremos sempre, solidárias com a enorme comunidade portuguesa que reside na Venezuela que,

tal como todo o povo venezuelano, serão sempre vítimas de campanhas de ingerência e desestabilização que

possam ocorrer, bem como da falta de liberdade e democracia verificadas naquele país.

Qualquer posição por nós defendida será sempre em consonância com uma posição assumidamente

ideológica, socialista e de princípio, a favor da liberdade, da democracia e dos direitos humanos,

independentemente do ponto do globo em causa ou do partido que estiver no governo.

As Deputadas do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Carla Tavares — Francisca Parreira.

——

Ao abstermo-nos no ponto 1 do voto n.º 284/XIII (2.ª) mais não fizemos do que seguir a linha de coerência

pela qual nos temos pautado. Com efeito, não basta referenciar um voto por um apelativo título como o Partido

Comunista Português (PCP) entendeu fazer ao apresentar o seu voto de repúdio «Pelo agravamento da situação

internacional e de apelo à defesa da Paz» para que este se aceite automaticamente. De facto, um voto

representa uma posição política óbvia pelo conjunto expresso, quer do contexto em que é elaborado como, por

força de razão, pelos considerandos que defende.

Assim, segundo o PCP: «O Mundo foi confrontado nas últimas semanas com um perigoso agravamento da

situação internacional em resultado das ações belicistas protagonizadas pelos EUA — acompanhadas pelos

seus aliados e a cobertura de uma ampla campanha de desinformação —, que suscita a maior preocupação

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