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I SÉRIE — NÚMERO 84

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Srs. Deputados, o PSD solicitou a votação em separado dos dois pontos do voto n.º 293/XIII (2.ª).

Assim, vamos, primeiro, votar o ponto 1.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos à votação do ponto 2.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do PCP, de Os Verdes e do PAN e

abstenções do PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, na sequência dos votos que acabámos de aprovar, vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Passamos ao voto n.º 294/XIII (2.ª) — Saudação ao 1.º de Maio, Dia do Trabalhador (PS), que vai ser lido

pela Sr.ª Secretária, Deputada Idália Salvador Serrão.

A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Celebrou-se, na passada segunda-feira, o feriado nacional do 1.º de Maio. Nesse dia, o povo português não

só comemorou a memória dos 131 anos passados sobre os trágicos acontecimentos de Chicago como comemorou

a memória de muitos milhares de homens e de mulheres que, durante este período, abandonaram o conforto das

suas casas, a tranquilidade do seu quotidiano, a segurança da sua família e, não abdicando dos seus sonhos,

lutaram por melhores condições de vida e de trabalho, sacrificando o seu dia a dia e muitas vezes a própria vida.

Porque é esta marca que temos de lembrar e de preservar — fazer perdurar a memória dos mártires de

Chicago, encarcerados ou enforcados, vítimas inocentes de um combate por uma jornada de trabalho de 8 horas

—, temos de aproveitar este dia e esta marca para lembrar ainda que, pese embora todos os avanços

alcançados, o mundo tem de mudar, a globalização tem de se humanizar e o trabalho tem de ser valorizado.

Em Portugal, o 1.º de Maio é um dia de feriado nacional, realçando a importância da data e o seu significado

histórico. Infelizmente, com o andar dos tempos, várias empresas e estabelecimentos, calcando tradições e

direitos, têm aberto as suas portas numa demonstração de força lamentável.

Portugal vive uma fase de estabilidade política e social, disfrutando de uma assinalável normalidade

democrática que permite aos trabalhadores e aos cidadãos em geral poderem pensar e projetar as suas vidas

sem sobressaltos. Bem inestimável. Banida a imprevisibilidade, todas e todos dispõem das escolhas que a

democracia lhes oferece, porque, finalmente, é disso que se trata, de escolhas que lhes permitam,

responsavelmente, construir, com o seu contributo, uma democracia cada vez mais perfeita.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, no dia 5 de maio de 2017:

1 — Saúda o 1.º de Maio e o seu profundo significado na história dos avanços civilizacionais;

2 — Saúda as trabalhadoras e os trabalhadores portugueses pelos sacrifícios e sentido de responsabilidade

que têm sabido demonstrar ao longo dos anos;

3 — Reafirma que a democracia não é um bem adquirido e para sempre seguro e que exige o nosso

permanente rigor, a nossa entrega e o trabalho diário de cada um e de cada uma, para o bem de todos.»

O Sr. Presidente: — Obrigado, Sr.ª Secretária.

Vamos votar o voto n.º 294/XIII (2.ª).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos agora votar o projeto de deliberação n.º 15/XIII (2.ª) — Procede à segunda alteração à Deliberação

n.º 2-PL/2016, aprovada em 29 de janeiro, que fixa a composição, distribuição e elenco dos grupos

parlamentares de amizade na XIII Legislatura (Presidente da AR).

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE, do CDS-PP, do PCP e de Os

Verdes e a abstenção do PAN.

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