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19 DE OUTUBRO DE 2017

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que da Cimeira da zona euro marcada para dezembro resulte uma reforma efetiva daquilo que é a nossa união

económica e monetária.

Relativamente à nossa cooperação estruturada permanente em matéria de defesa, entendemos que a

devemos acompanhar e que a devemos ver num quadro global, não como uma alternativa ou como competitiva

às políticas de coesão ou de competitividade, mas devemos ter a capacidade de a integrar nestas duas

valências, na política industrial, como reforço da competitividade, e na participação de todos os Estados-

membros, de acordo com a sua própria produção e especialização,…

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … de forma a reforçar a sua coesão.

Mas é essencial ter também uma visão global do que é a noção de defesa e de segurança, designadamente,

incorporando aqui a segurança energética, e, neste quadro, Portugal representa, quer com a sua fachada

atlântica quer com as interconexões, uma mais-valia para reforçar a segurança energética da Europa.

O Sr. Presidente: — Tem mesmo de terminar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas novos avanços sem completar aquilo que já foi conseguido em matéria de

União Económica e Monetária, sinceramente, não creio que seja realista e producente.

Para concluir, Sr. Presidente, e para que não haja qualquer equívoco, gostaria de informar a Câmara que o

Sr. Deputado Miguel Morgado, ontem, teve oportunidade de formular todas as questões que aqui formulou na

reunião que o Sr. Ministro da Defesa manteve, durante mais de uma hora, com representantes de todos os

grupos parlamentares.

O Sr. Duarte Filipe Marques (PSD): — Não respondeu!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E, Sr. Deputado, onde V. Ex.ª esteve com mais dois Deputados do seu partido.

Aplausos do PS.

O Sr. Duarte Filipe Marques (PSD): — Não respondeu!

O Sr. Miguel Morgado (PSD): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Miguel Morgado, pede a palavra para que efeito?

O Sr. Miguel Morgado (PSD): — Sr. Presidente, é para uma interpelação à Mesa sobre a condução dos

trabalhos.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Miguel Morgado (PSD): — Sr. Presidente, fiz várias perguntas concretas e aleguei a obrigação política

e legal do Sr. Primeiro-Ministro para responder.

Se for preciso mais tempo, cedo ao Governo o tempo que sobrou do PSD, que não esgotei, para o Sr.

Primeiro-Ministro poder responder às perguntas.

O Sr. Presidente: — O Sr. Primeiro-Ministro fará o favor de dizer se quer responder a esta interpelação ou

se a deixa ao cuidado da Mesa.

O Sr. Secretário de Estados dos Assuntos Parlamentares (Pedro Nuno Santos): — Sr. Presidente, dá-

me licença?

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