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3 DE NOVEMBRO DE 2017

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progressões e promoções das carreiras da Administração Pública, aumento do abono de família, aumento do

complemento solidário para idosos (CSI) e reforço do apoio e dos incentivos ao investimento e à capitalização

das empresas. Destacamos estas propostas, pois consideramo-las essenciais para a recuperação de

rendimentos, para a reposição dos direitos sociais, para a criação de emprego, para a coesão social e para o

apoio às empresas.

O PSD irá votar contra este Orçamento, numa altura em que a economia cresce acima do esperado, o

desemprego desce, o défice cai para mínimos históricos e as políticas de recuperação de rendimentos

prosseguem. Em contraponto, olhando para a anterior governação, lembramos os cortes salariais, os cortes nas

pensões e os cortes nas prestações sociais e lembramos também um brutal aumento de impostos.

Sr. Primeiro-Ministro, a pergunta que gostaria de colocar é a seguinte: concorda que, na verdade, ao votar

contra este Orçamento, o PSD quer dizer ao País, embora sem coragem para o assumir, que continua amarrado

ao passado, contra o reforço do investimento público, contra o aumento do abono de família, contra o aumento

do complemento solidário para idosos, contra a descida dos impostos sobre o trabalho e contra o aumento

extraordinário das pensões?

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro para responder.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado João Paulo Correia, de facto, é difícil compreender

o que o PSD deseja verdadeiramente para o futuro do País, mas espero que, com uma nova liderança, fique

clarificado o que o PSD pensa.

Aquilo que sabemos é que, manifestamente, o PSD está perdido entre aquele que era o discurso que fazia

sobre os resultados da governação e aqueles que são os resultados alcançados por esta governação e, desde

que se perdeu, ainda não se encontrou.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — A verdade é que, se nos recordamos, o PSD começou por dizer que vinha aí o

diabo. E, agora, quando temos o maior crescimento económico do século, o mais baixo défice da nossa

democracia, a maior descida da dívida dos últimos 19 anos e um crescimento sustentado do emprego, o diabo

não está cá, os resultados são bons e o PSD não consegue esconder a enorme frustração relativamente aos

resultados alcançados.

Aplausos do PS.

Mas é preciso recordar mais: o PSD começou por dizer que um dos resultados da tragédia que esta maioria

provocaria seria o facto de, aumentando o salário mínimo nacional e repondo salários e pensões, irmos ter mais

défice e de afugentar o investimento privado. Mais, até perguntaram: quem é o investidor privado que vai investir

num País onde o Governo se associa a tenebrosos e terríveis papões do comunismo internacional?!

A verdade é que, passados estes dois anos, aquilo que vemos é que o investimento privado teve o maior

crescimento dos últimos 18 anos com este Governo, com esta maioria, com o apoio do PCP, com o apoio do

Bloco de Esquerda e com o apoio do Partido Ecologista «Os Verdes».

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Diziam, não sei se ainda se recordam da fase em que diabolizavam o investimento público. Diziam: «O

Governo é a repetição, outra vez, dos investimentos públicos megalómanos. Vai ser o regresso a esse tenebroso

socratismo, que destruiu o País».

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