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3 DE NOVEMBRO DE 2017

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O Sr. Primeiro-Ministro: — Não diga que é mentira quando estou a dizer a verdade, Sr. Deputado. E o

senhor tem boas razões para não dizer isso, porque foi Secretário de Estado responsável por essa matéria.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Tire desse gráfico que referiu o pagamento da dívida da empresa de meios

aéreos e verificará que não houve corte.

Mas posso-lhe dizer mais: em 2017, não houve qualquer corte, nem qualquer redução, nem sequer qualquer

recusa de reforço de meios para a prevenção e o combate aos incêndios florestais.

O Sr. Presidente: — Já ultrapassou o seu tempo, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vou já terminar, Sr. Presidente.

Esta é a realidade…

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Não, não é!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e, quando os senhores deixarem de querer fazer jogo político e passarem a

querer fazer política a sério para tratar do problema da floresta e dos incêndios, contem comigo.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — E às perguntas, zero!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Para debate politiqueiro não contem comigo.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Estão inscritos mais cinco Srs. Deputados para pedir esclarecimentos.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, vou começar exatamente pelo

jogo político para dizer que é absolutamente lamentável e até arrepiante esta estratégia que a direita está a

utilizar, que é a do apelo à memória curta e que as pessoas esqueçam completamente aquilo que fizeram,

designadamente nos últimos quatro anos.

É que ouvir a Sr.ª Deputada Assunção Cristas falar como se, de repente, descobrisse a pólvora, como se,

de repente, descobrisse a necessidade de coesão territorial quando o Governo de que a Sr.ª Deputada fez parte

— o PSD/CDS — encerrou uma multiplicidade de serviços públicos no interior do País… Não diga que não se

recorda, Sr.ª Deputada. Encerrou linhas ferroviárias, que desmobilizaram a potencialidade do interior do País.

Havia até um plano chamado «Estratégico de Transportes», a que quem tinha razoabilidade política chamava

«plano de encerramento de transportes» — imagine bem porquê!… E, como o Sr. Primeiro-Ministro aqui também

já relembrou, revogou os benefícios às empresas que se instalassem no interior do País.

A Sr.ª Deputada acha que tem alguma legitimidade para vir falar de coesão territorial?! É que, Sr.ª Deputada,

não se pode passar uma esponja sobre o passado.

Mas reitero aquela ideia de que os senhores ficam mesmo bem na oposição, porque, quando estão aí, de

facto, parece que acordam para os problemas.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Bem lembrado!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — O PSD diz que este Orçamento do Estado, que faz, de facto — não

há dúvida —, mais uma evolução na reposição de rendimentos, não traz nada, porque, para o PSD, trazer

alguma coisa não é para as pessoas, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Para o PSD, «trazer

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