O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

3 DE NOVEMBRO DE 2017

53

Orçamento do Estado diminui relativamente à proposta do Orçamento do ano passado está enganado, dado

que aumenta, e aumenta 150 milhões de euros.

Aplausos do PS.

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Já sabemos com quem o Sr. Ministro aprendeu: aprendeu

consigo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O Sr. Deputado está enganado ou quer-nos enganar quando compara duas

coisas diferentes: a dotação inicial que propomos para o próximo ano com o já executado este ano. Ora, esse

engano, como sabe, decorre de uma comparação que não pode ser feita, porque, como todos os anos acontece,

tal como a Sr.ª Deputada Maria Luís Albuquerque, que está ao seu lado, lhe pode explicar, o orçamento

executado do Ministério da Educação é sempre bastante superior à dotação inicial do Ministério da Educação.

No ano passado, a dotação inicial foi de 6000 milhões de euros e o executado foi de 6300 milhões de euros,

como este ano, seguramente, o executado vai ser superior ao orçamentado inicialmente.

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — É o único ministério que faz isso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Se me pergunta se esta é a melhor técnica orçamental, tal como a Sr.ª Deputada

Maria Luís Albuquerque lhe poderá explicar, eu também acho que não é. É a técnica orçamental prosseguida,

consecutivamente, ao longo de décadas e que, consecutivamente, temos vindo a reduzir na sua variação, de

forma a aproximar a dotação inicial do orçamento real do Ministério da Educação.

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Para 2017!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, está enganado, a verba não diminuiu do ano passado para este

ano; do ano passado para este ano aumenta a verba orçamental.

Aplausos do PS.

Sr. Deputado Jorge Campos, acompanho-o, desde já, na ideia de que o orçamento do Ministério da Cultura

é insuficiente para o que o País necessita que seja o orçamento deste Ministério, e só não o acompanharei na

votação na especialidade porque, não sendo Deputado, não posso votar.

Risos.

Mas, apesar de tudo, gostaria de deixar alguns pontos esclarecidos.

Em primeiro lugar, o aumento que existe na dotação para o Ministério da Cultura não é essencialmente na

parte relativa à comunicação social, onde tem uma variação de 0,6%, mas é, sobretudo, na parte relativa à

cultura, onde, nas receitas gerais — e estou só a referir-me às receitas gerais — tem um aumento de 7,4%.

No aumento total dos 9,9 milhões de euros do Ministério da Cultura 1,1% é afeto à comunicação social e

8,1% é afeto à cultura, e é sobretudo a criação artística que tem um aumento mais significativo, de 24% no

orçamento da DGArtes (Direção-Geral das Artes), como tive aqui a oportunidade de assinalar, para o apoio à

criação cultural. Como há, também, um reforço significativo no que diz respeito à preservação do património,

que é outro pilar fundamental da política da cultura.

O que acho essencial definir é uma trajetória séria e sustentável de crescimento plurianual do orçamento do

Ministério da Cultura, para que não tenha novas interrupções e se vá aproximando do objetivo de termos 1% do

PIB afeto à cultura. Mas esse objetivo não pode ser incluído exclusivamente nas verbas do Orçamento do

Estado, e há um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com o Ministério das Finanças e o Ministério da

Cultura, e em que eu próprio tenho estado envolvido, para a construção de um orçamento satélite da cultura,

que inclua, para além do orçamento inscrito no Orçamento do Estado como receitas gerais do Ministério da

Cultura, os orçamentos próprios dos diferentes organismos da administração central e também as verbas da

Páginas Relacionadas
Página 0003:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 3 Vamos agora dar início à discussão, na generalidade, das pr
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 15 4 Estes são os resultados que exigem estabilidade
Pág.Página 4
Página 0005:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 5 para 7,5 milhões de euros, permitindo-se, assim, nas micro
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 15 6 Aplausos do PS. Por outro lado, é
Pág.Página 6
Página 0007:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 7 Mas 2018 é também o ano onde, no quadro da União Europeia,
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 15 8 … nada que prepare e dê esperança para o futuro
Pág.Página 8
Página 0009:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 9 O Sr. João Galamba (PS): — É falso! A
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 15 10 O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Est
Pág.Página 10
Página 0011:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 11 Aplausos do PS. Não olhamos para o futuro ol
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 15 12 O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Pr
Pág.Página 12
Página 0013:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 13 progressões e promoções das carreiras da Administração Púb
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 15 14 Vozes do PSD: — Isso! O Sr. Hugo
Pág.Página 14
Página 0015:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 15 O segundo argumento da direita contra o Orçamento do Estad
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 15 16 A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Em terceiro lu
Pág.Página 16
Página 0017:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 17 Estes são princípios básicos para qualquer Orçamento e par
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 15 18 É verdade que com esta alteração podemos intro
Pág.Página 18
Página 0019:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 19 A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — E PEV, pronto!… CDU, s
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 15 20 Vozes do CDS-PP: — Muito bem!
Pág.Página 20
Página 0021:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 21 É um Orçamento de vistas curtas porque o Governo assume um
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 15 22 Aplausos do CDS-PP. O Sr.
Pág.Página 22
Página 0023:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 23 É um Orçamento de vistas curtas aquele que aposta n
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 15 24 Mas também é preciso que se diga que a respost
Pág.Página 24
Página 0025:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 25 necessidade de reforço do investimento público para níveis
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 15 26 Neste momento, estamos a fazer um trabalho mui
Pág.Página 26
Página 0027:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 27 das famílias, há a devolução de direitos que PSD e CDS ret
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 15 28 Estamos a meio da Legislatura, estamos a meio
Pág.Página 28
Página 0029:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 29 Reconhecemos o esforço deste Orçamento em garantir a segur
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 15 30 Sr. Primeiro-Ministro, não deveria o critério
Pág.Página 30
Página 0031:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 31 isso, na decorrência do Conselho Nacional da Água, foi ado
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 15 32 que é que a falta de reconhecimento de mérito
Pág.Página 32
Página 0033:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 33 O Sr. Jorge Lacão (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Min
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 15 34 O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — Sr. President
Pág.Página 34
Página 0035:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 35 do seu Governo que o País perdeu, talvez, o maior legado d
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 15 36 O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Deputa
Pág.Página 36
Página 0037:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 37 O Sr. João Ramos (PCP): — Demonstra também que não
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 15 38 Sempre tenho dito que aquilo que considero ess
Pág.Página 38
Página 0039:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 39 O Sr. Primeiro-Ministro: — Não diga que é mentira quando e
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 15 40 alguma coisa» é fazer aquilo que o PSD fez qua
Pág.Página 40
Página 0041:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 41 A Sr.ª Ângela Guerra (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 15 42 Um Orçamento que está, acima de tudo, focado e
Pág.Página 42
Página 0043:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 43 O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — A sério?! <
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 15 44 Saindo do tema da saúde, posso dar-lhe outro e
Pág.Página 44
Página 0045:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 45 que vai haver menos despesa? Onde é que vão cortar? Veja-s
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 15 46 O Sr. Primeiro-Ministro: — O mecanismo
Pág.Página 46
Página 0047:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 47 Sr.as Deputadas, comprometemo-nos a fazer 25 unidades de s
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 15 48 O Sr. Primeiro-Ministro: — Respondo a seguir,
Pág.Página 48
Página 0049:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 49 São necessárias medidas excecionais e extraordinárias de c
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 15 50 O Sr. Jorge Campos (BE): — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 50
Página 0051:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 51 carruagens que são encostadas, as oficinas que não dão par
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 15 52 não com quatro, estamos a fazer as obras que p
Pág.Página 52
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 15 54 administração regional e local, que são muito
Pág.Página 54
Página 0055:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 55 que não os desmentiu, haverá, de facto, algo para as empre
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 15 56 Aplausos do PSD. Na proposta de
Pág.Página 56
Página 0057:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 57 O clima de instabilidade fiscal persiste. Entre anúncios e
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 15 58 O Sr. João Galamba (PS): — São para o Fundo de
Pág.Página 58
Página 0059:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 59 interior, aliás, como temos visto pelas situações de devas
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 15 60 O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Mu
Pág.Página 60
Página 0061:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 61 A segunda falsidade é relativa ao aumento de impostos que
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 15 62 A Sr.ª Maria Luís Albuquerque (PSD): — O Sr. D
Pág.Página 62
Página 0063:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 63 A Sr.ª Maria Luís Albuquerque (PSD): — O Sr. Deputado Pedr
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 15 64 que garante o investimento. Se nós não poupamo
Pág.Página 64
Página 0065:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 65 Vozes do PSD: — Muito bem! Aplausos do PSD.
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 15 66 alta o crescimento do ano de 2015, porque, de
Pág.Página 66
Página 0067:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 67 Tomámos muitas medidas, Sr. Deputado, muitíssimas m
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 15 68 Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, este Orçamen
Pág.Página 68
Página 0069:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 69 Sr.as e Srs. Deputados, a reforma da descentralização está
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 15 70 A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — … e que agora
Pág.Página 70
Página 0071:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 71 Há medidas, como aquelas que incidem sobre o regime simpli
Pág.Página 71
Página 0072:
I SÉRIE — NÚMERO 15 72 O Sr. HugoLopesSoares (PSD): — Muito bem!
Pág.Página 72
Página 0073:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 73 O Bloco não só critica como fez mais do que o PSD foi capa
Pág.Página 73
Página 0074:
I SÉRIE — NÚMERO 15 74 tudo o que a esquerda que apoia o Orçamento qu
Pág.Página 74
Página 0075:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 75 O último de todos os problemas deste Orçamento é o facto d
Pág.Página 75
Página 0076:
I SÉRIE — NÚMERO 15 76 Sem o peso insustentável dos juros da dívida p
Pág.Página 76
Página 0077:
3 DE NOVEMBRO DE 2017 77 como objetivo a resposta aos problemas dos trabalhadores e
Pág.Página 77
Página 0078:
I SÉRIE — NÚMERO 15 78 Aplausos do PSD. O Sr. President
Pág.Página 78