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3 DE NOVEMBRO DE 2017

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O Sr. João Galamba (PS): — É falso!

A Sr.ª Susana Amador (PS): — Está nos dados do INE, vá lá ver!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Nunca se foi buscar tanto à economia para alimentar o Estado.

A Sr.ª Ângela Guerra (PSD): — Bem lembrado!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Ainda nos tentaram confundir, dizendo que era do crescimento

económico, como se os portugueses não se lembrassem do aumento de impostos indiretos, em particular sobre

os combustíveis,…

O Sr. João Galamba (PS): — Não, 34,4% é menor do que 34,55%! É uma questão de matemática!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — e das taxas e taxinhas que criaram nestes dois anos e que agora

repetem. Como se os portugueses se esquecessem!

Os números da UTAO confirmaram esse aumento da carga fiscal…

Protestos do Deputado do PS João Galamba.

… e o próprio Governo diz que em 2017 e em 2018 a receita estrutural, a tal que fica para lá do ciclo

económico, aumenta.

Sr. Primeiro-Ministro, se os portugueses pagam, em geral, mais impostos e contribuições, há um grupo

especial que é verdadeiramente atacado por este Governo, falo dos trabalhadores independentes, os chamados

«recibos verdes».

Vozes do PSD: — Bem lembrado!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — A estes, com o elevado grau de desproteção e de risco que assumem,

o que é que os senhores fazem a milhares e milhares deles? Castigam-nos com o aumento de impostos,

nomeadamente IRS, que pode ultrapassar os 15% ou 20%.

O Sr. João Galamba (PS): — Não são «milhares e milhares deles»! Vá lá ver o número!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Mas não é apenas o mais que o Estado passa a pedir aos

contribuintes portugueses, é o menos e o pior que lhes dá de volta.

Sr. Primeiro-Ministro, o País assistiu, incrédulo e chocado — já agora, todo o País, exceto o Sr. Primeiro-

Ministro —, às trágicas falhas do Estado na proteção das pessoas, ao colapso da Proteção Civil no combate aos

incêndios, ao roubo de armas e aos entupimentos nos serviços de fronteiras, ao agravamento das listas de

espera nas cirurgias, ao Ministério das Finanças a bloquear cirurgias oncológicas e à reposição de pessoal não

docente nas escolas. Vimos como as vossas medidas diminuíram as horas de produção e de atendimento no

Estado, como fizeram o maior corte no investimento público e as maiores cativações de que há memória, e tudo

com o ombro e o apoio amigo das esquerdas.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Vimos, Sr. Primeiro-Ministro, como mais este Orçamento não traz

futuro, faz um presente em que os cidadãos pagam mais ao Estado para receber dele menos proteção e menos

serviços.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

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