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I SÉRIE — NÚMERO 16

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Desde setembro de 2015, ao mesmo tempo que diminuiu em 191 000 o número de desempregados, foram

criados 237 000 novos empregos. A população ativa voltou, assim, a crescer. Nos últimos meses, registámos a

maior criação de emprego desde que há estatísticas mensais de emprego. O emprego cresceu mais de 3% no

último ano.

Em janeiro de 2013, Portugal registava valores mínimos de criação de emprego e máximos de desemprego.

Hoje, face a essa data, temos mais 464 000 empregos e menos 485 000 desempregados.

Estes números demonstram bem as mudanças que se verificaram na nossa economia e a importância que

elas tiveram para a vida de tantos portugueses.

Portugal era um País de onde aqueles que estavam em idade de trabalhar emigravam, também por sugestão

do anterior Governo, era um País sem futuro. Hoje, os jovens portugueses podem escolher viver no seu País.

São também cada vez mais aqueles que, não sendo portugueses, escolhem trabalhar e viver em Portugal. As

políticas que temos adotado deram um novo futuro a Portugal. Portugal vale a pena. Portugal voltou a ser uma

escolha.

O Sr. Primeiro-Ministro (António Costa): — Muito bem!

O Sr. Ministro das Finanças: — Assim, de forma prudente, projetamos para 2018 uma continuação da

melhoria das condições no mercado de trabalho, com um crescimento do emprego de quase 1% e uma redução

da taxa de desemprego para próximo de 8%. A produtividade do trabalho deverá aumentar mais de 1% e os

salários cerca de 2%. Esta evolução permite uma continuação da melhoria das condições de competitividade da

economia portuguesa, com reflexo positivo — eu diria mesmo, muito positivo — nas exportações.

A economia portuguesa está mais robusta, mais resiliente aos ciclos dos mercados. Mas também mais justa,

porque mais portugueses beneficiam da riqueza criada no País.

A recuperação da economia é agora uma realidade. Após 14 trimestres consecutivos de crescimento, as

exportações e o investimento aceleram e crescem mais de 10%.

Aplausos do PS.

A poupança aumenta dos mínimos atingidos no decurso do colossal aumento de impostos e dos máximos

de desemprego e de emigração.

As famílias investem mais na educação dos seus filhos. Há mais jovens a frequentar o ensino superior. A

emigração dos jovens reduziu-se.

Aplausos do PS.

Este é um Orçamento que projeta um País com futuro, longe de vozes de agoiro que, felizmente, nunca

provaram ter razão, e que está perto de cada um dos portugueses que participam neste Portugal de esperança.

Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: Em 2018, após o sucesso da política orçamental dos

últimos dois anos, continuaremos a trajetória descendente da dívida pública.

Os resultados alcançados permitiram reforçar a confiança e a credibilidade do País.

O resultado orçamental de 2016, a saída do procedimento por défice excessivo e a melhoria do rating da

República determinaram uma redução inédita dos custos de financiamento da economia portuguesa. A taxa de

juro da dívida a 10 anos passou de 4,3%, em março de 2017, para 2,1%, no início desta semana.

Para esta trajetória contribuíram os sólidos resultados que o País alcançou, nomeadamente o crescimento

económico, a criação de emprego estável e o cumprimento dos objetivos orçamentais.

Estimamos que o rácio da dívida sobre o PIB (produto interno bruto) seja de 126% no final de 2017; quase 4

pontos percentuais menor do que em 2016. Esta trajetória será a maior redução dos últimos 19 anos! Para 2018,

manter-se-á a trajetória descendente até atingir 123,5% do PIB no final do ano.

Em 2018, as poupanças em juros com amortizações antecipadas durante o corrente ano estimam-se em

cerca de 300 milhões de euros.

A credibilidade foi ganha com o esforço de todos — com as políticas de estabilização do Governo e com a

dedicação de empresas e trabalhadores, obreiros do aumento da competitividade da nossa economia. Este

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