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4 DE NOVEMBRO DE 2017

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No que toca ao Bloco de Esquerda, as propostas são claras, inequívocas, e as prioridades já foram

anunciadas. Em relação à saúde, por exemplo, daremos ao PSD e ao CDS, escandalizados com o aumento das

PPP na saúde, a possibilidade de votarem connosco o fim das parcerias público privadas na saúde.

Aplausos do BE.

Votaremos aqui medidas contra a precariedade, a taxa da rotatividade, garantindo o incentivo para um

trabalho com direitos e com estabilidade.

Garantiremos que a maldade que o PSD e o CDS fizeram aos desempregados de longa duração com o corte

de 10% não continuará com o Orçamento do Estado para 2018 e traremos justiça fiscal — sim, Sr.as e Srs.

Deputados do CDS! — aumentando a derrama estadual para as empresas milionárias, aquelas que têm mais

de 35 milhões de euros de lucros e que, afinal, eram verdadeiramente a clientela que o CDS queria defender

quando se assustava com a proposta do Bloco de Esquerda.

Aplausos do BE.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Não há dúvida! É isso mesmo!…

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — São paradigmas, são escolhas, são visões de sociedade muito diferentes

da direita, sabemos, mas são aquelas pelas quais vale a pena lutar, por um País que ainda tem muito para fazer

para recuperar o atraso das políticas erradas do passado.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção pelo Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra o Sr. Deputado

Carlos César.

O Sr. Carlos César (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro e demais Membros

do Governo: Cabe-nos hoje proceder à votação, na generalidade, das propostas de Grandes Opções do Plano

e de Orçamento de Estado para o próximo ano.

A sua votação, sem prejuízo da apreciação de especialidade que se seguirá, é um ato político que significará

a admissibilidade ou a rejeição liminar da estratégia proposta.

Os que a aprovarem exprimem, formalmente, um compromisso de apoio e de influência no essencial do

percurso que estamos a empreender há dois anos em Portugal, com os bons resultados conhecidos. Os que a

rejeitarem dissociam-se desse trajeto que temos feito, negando os sucessos reconhecidos e pressagiando

incessantemente resultados negativos.

A realidade, felizmente, diz-nos que, em quase tudo, os sucessos derrotaram os maus agoiros do CDS e do

PSD. Melhor assim! Venceram todos os que se empenharam com o Governo e beneficiou com isso todo o País,

do continente às regiões autónomas.

Aplausos do PS.

De um lado, temos uma minoria parlamentar de negação, que degrada com a mesma voracidade com que

se consome na luta intestina pela liderança da direita. Do outro lado, uma maioria plural positiva, que acredita

que o caminho é o do Estado amigo, presente e dinâmico, que o caminho é o do desagravo e da dignidade das

famílias, da capacitação das pessoas, da diminuição das desigualdades, do investimento nos sistemas públicos

de proteção, na modernização, na economia empresarial e no emprego. Tudo isso tem coexistido com a melhoria

das contas públicas, sem a qual — é bom que todos o compreendam! — nunca haverá apoio e sustentabilidade

para as políticas que estamos a desenvolver, seja na educação e na saúde, seja no apoio às empresas ou na

proteção social.

Aplausos do PS.

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