O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 19

38

Risos.

Tem a palavra o Sr. Deputado Cristóvão Crespo, do Grupo Parlamentar do PSD.

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as Deputadas e Srs.

Deputados, com a frente social comunista o bom senso tem estado arredado do debate e das deliberações

parlamentares.

Protestos do BE e do PCP.

Houve um único momento em que o bom senso imperou: a não aprovação do imposto sobre a batata e os

cereais.

Srs. Deputados, característica emblemática deste Governo é a imaginação para criar impostos.

Neste ano, era o imposto sobre a batata e os cereais. Arrecadar receita a qualquer preço era o objetivo, ainda

que seja à custa do atropelo da economia. Arrecadar receita, ainda que tivesse um impacto muito grave no setor

agrícola. Arrecadar receita, ainda que discriminasse em termos tributários as empresas dentro dos mesmos

negócios. Arrecadar receita, ainda que discriminasse os produtos em função da forma de comercialização.

Arrecadar receita, ainda que discriminasse o imposto a pagar caso o produto fosse embalado ou a granel.

Arrecadar receita, ainda que não ficasse salvaguardada a higiene e a proteção ao consumidor, mesmo em

termos de saúde pública.

A concluir, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, arrecadar receita, ainda que vá contra a previsibilidade fiscal,

mais uma promessa falhada do Governo, porque não resiste a utilizar os impostos especiais sobre o consumo

para sacar o máximo a cada português, independentemente do rendimento disponível.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos passar à discussão da proposta, do PS, de aditamento de um

artigo 161.º-E — Tarifa solidária para o gás de petróleo liquefeito engarrafado.

Tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Costa.

O Sr. Hugo Costa (PS): — Sr. Presidente, Srs. Secretários de Estado, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, o

elevado preço no gás de botija, denominado GPL, é um problema com décadas que exige ser enfrentado com

determinação tendo como base a defesa intransigente do interesse público. Ainda hoje, cerca de 70% dos

portugueses estão dependentes desta forma de energia.

Entre os consumidores deste tipo de produto energético, temos os mais vulneráveis e uma parte significativa

da população do interior do País.

A análise deste mercado demonstra um conjunto de especificidades, que levam a dúvidas legítimas sobre o

seu funcionamento.

Por isso, o atual Governo pediu à Autoridade da Concorrência um estudo sobre o funcionamento deste

mercado, o que levou a que instalações de armazenamento fossem consideradas de interesse público.

É necessário intervir no preço. Ninguém compreende as diferenças desses produtos entre Espanha e

Portugal, colocando receitas fiscais, além de questões de segurança nos territórios.

Porém, além das medidas gerais, era necessário encontrar mecanismos para as famílias mais vulneráveis.

Este é o produto energético que as famílias utilizam para satisfazer as suas necessidades básicas: aquecimento

das casas, aquecimento da comida, etc.

Por isso, é necessário intervir de forma justa e nestas matérias o Partido Socialista tem bons exemplos.

A atual maioria parlamentar permitiu encontrar automatismos para a tarifa social de eletricidade, que hoje

chega a 800 000 famílias e que, com o anterior Governo, não chegava sequer a 100 000. Mas mesmo em 2010

foi o Partido Socialista que propôs a tarifa social. Por isso, porque não levar uma tarifa social a este mercado?

É nesse sentido que apresentamos a proposta da criação desta tarifa solidária que, de acordo com a melhor

tradição do Partido Socialista sobre políticas públicas, chegue a quem mais precisa.

Páginas Relacionadas
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 19 4 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, está
Pág.Página 4
Página 0005:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 5 O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra, para uma i
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 19 6 Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.
Pág.Página 6
Página 0007:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 7 A estratégia deste Orçamento, e isso VV. Ex.as nunca perce
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 19 8 rejeitaram benefícios fiscais às empresas afeta
Pág.Página 8
Página 0009:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 9 Aplausos do CDS-PP. O Sr. Presidente
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 19 10 Foi ainda aprovada uma outra proposta, do PCP,
Pág.Página 10
Página 0011:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 11 Uma campanha nacional de esterilização é urgente para efe
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 19 12 Agora, para falar verdade, o que o Sr. Deputad
Pág.Página 12
Página 0013:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 13 de ser discriminados no acesso a esse desconto em função
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 19 14 O Sr. André Silva (PAN): — Sr. Presidente, Srs
Pág.Página 14
Página 0015:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 15 que temos e que pretendíamos contribuir com uma proposta
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 19 16 O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — … mas o qu
Pág.Página 16
Página 0017:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 17 Sabem bem o Sr. Deputado Carlos Abreu Amorim e o Grupo Pa
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 19 18 Protestos de Deputados do PSD. P
Pág.Página 18
Página 0019:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 19 O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, para
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 19 20 Submetida à votação, foi rejeitada, com
Pág.Página 20
Página 0021:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 21 Submetida à votação, foi aprovada, com votos a fav
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 19 22 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos
Pág.Página 22
Página 0023:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 23 Voltando a dar a palavra ao Sr. Deputado João Oliveira, p
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 19 24 O interior e o mundo rural precisam de alteraç
Pág.Página 24
Página 0025:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 25 Esta é — é importante assinalá-lo — uma reivindicação ant
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 19 26 sabemos tudo, não precisamos do contributo de
Pág.Página 26
Página 0027:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 27 na Assembleia da República, discutir todas as matérias fi
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 19 28 euros, uma medida de grande importância e de i
Pág.Página 28
Página 0029:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 29 No Algarve, esta realidade é bem mais polémica uma vez qu
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 19 30 imposto que pagamos sempre que vamos pôr gasol
Pág.Página 30
Página 0031:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 31 das custas judiciais, o que passa por desindexar o valor
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 19 32 Pois bem, com esta proposta, repomos justiça p
Pág.Página 32
Página 0033:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 33 prometeu há mais de um ano e meio as alterações que vem a
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 19 34 O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — Sr. Presid
Pág.Página 34
Página 0035:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 35 O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 19 36 O Sr. Presidente: — Passamos ao artigo 257.º —
Pág.Página 36
Página 0037:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 37 Fê-lo seguindo as recomendações da Organização Mundial da
Pág.Página 37
Página 0039:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 39 Por isso, construiremos em conjunto uma medida que, de fo
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 19 40 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, relativame
Pág.Página 40
Página 0041:
25 DE NOVEMBRO DE 2017 41 O Sr. Presidente: — Ainda no âmbito da discussão,
Pág.Página 41