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28 DE NOVEMBRO DE 2017

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O Bloco de Esquerda ainda tem 1 minuto para gastar e o Sr. Deputado dispõe desse tempo — já que o PS

já não tem — para dar uma resposta sobre as razões que levam o PS a alterar a sua posição.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Luís Moreira Testa.

O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Costa, de facto, este processo de

discussão de Orçamento revelou o melhor da política e agora, no final do debate, também revela o pior da

política.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, o senhor já não dispunha de tempo para intervir, por isso peço-lhe que

termine a sua intervenção, por favor.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Vozes do BE: — Nós demos-lhe 1 minuto!

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Hugo Soares, faça favor.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Sr. Presidente, dá-se o caso de o Sr. Deputado Luís Testa não dispor

de tempo desde que iniciou a intervenção, ou seja, já tinha tempo negativo quando o Sr. Presidente lhe deu a

palavra. Terá sido um lapso da Mesa, mas não há problema, porque creio que a interpretação da Mesa foi

precisamente a de conceder a palavra ao Partido Socialista porque o Bloco de Esquerda lhe deu tempo.

Portanto, não há problema nenhum, tem é de ser descontado o tempo ao Bloco de Esquerda, desde que o

Deputado do Partido Socialista corresponda ao repto e diga por que é que vão alterar a votação.

O Sr. Presidente: — Sendo assim, se o tempo utilizado pelo Sr. Deputado Luís Testa é descontado no tempo

de que o Bloco de Esquerda dispunha, então, o Sr. Deputado Luís Testa pode continuar.

Não sei se houve algum acordo nesse sentido…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, o Bloco de Esquerda cedeu 1 minuto do seu tempo para

que o Partido Socialista possa responder.

O Sr. Presidente: — Mas a Mesa não foi informada disso.

Sr. Deputado Luís Testa, pode continuar, por favor.

O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — O Sr. Deputado Jorge Costa tem razão: este processo orçamental revelou

o melhor da política e, na sua fase final, revela o pior da política.

Instado pelo Sr. Deputado Jorge Costa a responder por que razão o Partido Socialista muda o seu sentido

de voto na proposta que agora avoca, eu próprio lhe respondo: tendo em conta os progressos que todos nós,

com este Governo, já firmámos no tecido energético nacional, conjugando posições a favor das populações, das

empresas e do País, chega a hora de continuar a investir nas energias renováveis, que nos libertarão, mais

tarde ou mais cedo, do défice tarifário.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem de concluir. Mesmo com a cedência de tempo, já o ultrapassou.

O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — É por isso que é necessário prosseguir o cenário de cooperação com

estas empresas.

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